Durante entrevista, o secretário municipal de Defesa Civil, Jony Noronha, informou que a cota estava acima de 14m30cm, a pouco mais de 3 metros para que a cota de emergência seja atingida.
As águas dos rios Acre e Purus já preocupam os moradores de Boca do Acre. Foi o que afirmou a reportagem do Amazônia Rural, edição que foi ao ar no último domingo (19), que dentro outros assuntos, destacou o estado de tensão que produtores rurais e moradores do município estão, por conta do que já é considerado um volume grande de água, principalmente quando comparado ao mesmo período do ano de 2020.
Na entrevista, o secretário municipal de Defesa Civil, Jony Noronha, informava que a cota estava acima de 14m30cm, a pouco mais de 3 metros para que a cota de emergência seja atingida.
A reportagem destaca ainda que no mesmo período do ano passado, ou seja, em dezembro de 2020, a régua que faz a mensuração do nível das águas dos rios Acre e Purus, apontava para uma elevação bem inferior a atual, com uma diferença de 6m30cm a menos, em relação ao ano de 2021.
Para a reportagem, Jony disse que as informações meteorológicas apontam para um grande volume de chuvas nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, o que, segundo ele, não descarta a possibilidade de uma nova grande cheia.
Neste ano, com a marca de 20m61cm, a cheia superou a alagação de 2012, que até então era considerada a terceira maior da história de Boca do Acre (20m54cm), ficando atrás apenas da enchente de 1997 (21m04cm) e 1971 (21,83).