AVARITIA: Polícia Civil realiza operação contra empresários que vendiam armas ilegalmente

A Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) deflagrou na manhã desta sexta feira (17) a fase ostensiva da Operação Avaritia, para cumprimento de 13 (treze) medidas cautelares de busca e apreensão em residências e empresas nas cidades de Porto Velho, Buritis/RO e de Manaus/AM.
A operação contou com o apoio do Departamento de Estratégia e Inteligência – DEI, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco – e da Delegacia de Combate à Corrupção – Decor, além de unidade da Polícia Civil localizadas em Buritis/RO e da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção – Deccor, do Amazonas.
A ação é resultado da investigação da prática de lavagem de dinheiro proveniente da comercialização ilegal de armas e de munições.
Trata-se de investigação policial que decorre de provas colhidas em inquérito policial da Draco no qual restou consubstanciada a prática da comercialização ilegal de armas de fogo e de milhares de munições por pelo menos 04 empresas ligadas ao mesmo empresário.
Agora, os policiais civis investigam se houve ocultação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, daquela prática delitiva e as medidas cautelares cumpridas nesta data foram deferidas com esta finalidade.
Cálculos preliminares indicaram que 2.184.921 (dois milhões cento e oitenta e quatro mil novecentos e vinte e uma) munições de diversos calibres teriam sido comercializados de forma ilegal ao longo dos últimos anos, fomentando pela via indireta a prática de crimes e o anonimato dos seus autores.
As estimativas iniciais indicam que esta venda ilegal resultou em faturamento na ordem de R$5.287.865,35 (cinco milhões duzentos e oitenta e sete mil oitocentos e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos) que, por sua vez, por também não terem sido regularmente declarados, podem ter ter ensejado a prática de crimes tributários.
Outros elementos de prova até agora amealhados indicam a realização de negócios jurídicos simulados e utilização de ‘laranjas’ para a ocultação e dissimulação de valores.

 


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