Ícone do site Ecos da Noticia

Ataque hacker derruba sistemas e exclui dados da PF e PRF

Imagem Internet

Corporações foram atingidas por investida criminosa contra servidores do governo federal em 10 de dezembro

Um ataque cibernético derrubou o sistema interno da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal). De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo R7, dados de policiais com dívida ativa com a União foram apagados durante a investida criminosa. As equipes de segurança do governo acreditam também que informações de condutores cadastrados em bancos de dados das corporações foram excluídos.
As corporações foram atingidas no dia 10 em meio a um ataque a diversos órgãos do governo, que teve como alvo principal o Ministério da Saúde. De acordo com fontes policiais ouvidas pela reportagem, os sistemas permanecem fora do ar e os dados ainda não foram recuperados.
“Saiu na mídia que os dados não foram afetados. Mas percebemos que muita coisa foi excluída. Existe a expectativa de que tudo volte hoje à tarde, mas ainda não se sabe se o que foi perdido será recuperado”, diz uma fonte anônima que integra a área policial.
O problema impacta no trabalho de milhares de policiais em todo o país, principalmente quem atua na área http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa e precisa levantar as informações para direcionar ações, investigações e fiscalização de entradas e pessoas em todo o país. A suspeita é de que ocorreu um ataque do tipo ransomware, onde os criminosos sequestram informações do sistema.
Os dados roubados estariam em duas redes de servidores O problema tira do ar o SIstema Eletrônico de Informações do governo federal. As investigações, até o momento, não chegaram até os autores das ações e nem identificaram a localização dos atacantes. A suspeita é de que o crime tenha partido de algum servidor que atua no governo e tem acesso privilegiado ao sistema — o que facilita a exclusão de informações e comprometimento do sistema.
A PRF e a PF foram procuradas para se posicionar sobre o caso, mas ainda não responderam.
Fonte: R7


Sair da versão mobile