Além de gripe, casos de chikungunya disparam e acendem alerta de nova epidemia no Brasil

De acordo com o último boletim epidemiólogico publicado pelo Ministério da Saúde, com dados de 3 de janeiro a 4 de dezembro deste ano, os casos de chikungunya aumentaram 31% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A região do Nordeste segue como mais afetada, com uma incidência de 111,7 casos a cada 100 mil habitantes. Em Salvador, a prefeitura já demonstrou preocupação com o aumento de infecções pela doença, com mais incidência no verão.
Já no Sudeste, o aumento de casos também chamam atenção. Mesmo se mantendo com uma quantidade de infecções muito menor que o Nordeste – com 29,1 casos por 100 mil indivíduos -, o número de novos casos da doença foi expressivo. Só em São Paulo, o número de afetados por chikungunya saltou de 281 em 2020 para 18,2 mil em 2021, o que representa um aumento de mais de 6.000%.
A chikungunya é uma doença dividida em três fases. A primeira é a aguda, que costuma durar até 10 dias e ser marcada por febre, fadiga e dores no corpo. A segunda pode se estender por até três meses e é marcada por dores intensas nas articulações. Por fim, a maioria dos infectados progride para a fase crônica, em que as dores permanecem para o resto da vida.


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