As autoridades de saúde da Holanda afirmaram nesta terça-feira (30) que a variante ômicron do coronavírus já estava presente no país em 19 de novembro, ou seja, uma semana antes do que se acreditava até agora.
Também anunciaram que estão fazendo testes para descobrir se a variante se propagou rapidamente.
O Instituto Holandês de Saúde e Meio Ambiente (RIVM) “detectou a variante ômicron em dois testes feitos no país em 19 e 23 de novembro, afirmou a instituição em um comunicado.
Até agora se pensava que os primeiros casos de ômicron na Holanda eram os 14 positivos que desembarcaram em Amsterdã em dois voos procedentes da África do Sul em 26 de novembro.
Os dois contágios revelados nesta terça-feira aconteceram, portanto, antes de cientistas da África do Sul informarem a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 24 de novembro, sobre a descoberta de uma nova cepa, denominada ômicron e considerada como “preocupante”.
“Ainda não está claro se os infectados estiveram no sul da África”, afirmou o RIVM, que informou os envolvidos e acrescentou que os serviços municipais procuram possíveis contatos.
“Serão realizados estudos para determinar a distribuição da variante ômicron na Holanda”, explicou o instituto, que vai examinar novamente amostras anteriores à busca pela cepa.
Com 16 casos confirmados, o país é um dos mais afetados pela variante ômicron na Europa.
Os 14 casos que chegaram a Amsterdã estão atualmente em quarentena.