Casados há 17 anos, Taís Araujo e Lázaro Ramos não escondem as delícias nem as dores da vida a dois. “Casamento duradouro é aquele em que você fala isso o tempo todo, e não só uma única vez”, comenta a atriz, de 42 anos. A afirmação completa as palavras do marido, de 43, sobre a relação longeva. Ele diz: “Vamos nos renovando, descobrindo outros objetivos em comum, mesmo que, em alguns momentos, tenham conflitos. Dá um choque elétrico, mas depois voltamos, nos olhamos de novo e repactuamos.”
Citados entre os 100 Negros Mais Influentes do Mundo em 2021 pela organização mundial Most Influential People of African Descent (Mipad), na categoria TV e Cinema, os dois formam um dos casais mais poderosos do showbiz e posam, com exclusividade, para edição deste domingo da Revista ELA, do jornal O GLOBO. Além do ensaio, em que aparecem nus, concederam um entrevista em que falam o que pensam sobre monogamia e relacionamento aberto, além de suas preocupações com a educação dos filhos, Maria Antônia, de 6 anos, e João Vicente, de 10 . As duas crianças têm suas imagens preservadas nas redes.
Frases do tipo são ditas em meio a fartas risadas ao longo de uma hora e meia de entrevista, por chamada de vídeo. Ela no Rio, ele em São Paulo, imerso na direção do longa-metragem “Um ano inesquecível — Outono”. É o primeiro trabalho assinado por Lázaro para o Amazon Prime Video, onde assumiu recentemente um alto cargo que reúne várias atribuições, como as de diretor e produtor. A saída da TV Globo, segundo ele, se deu sem ressentimentos. Tanto que o ator está na segunda temporada de “Aruanas”, série que chega ao Globoplay no dia 25 e tem Taís como Verônica, uma das protagonistas.
Os novos capítulos abordam a tragédia da poluição urbana, e o casal aparece junto em apenas uma cena. Mas outra dobradinha já está agendada para o primeiro semestre de 2022. “Medida provisória”, longa de estreia de Lázaro na direção, tem Taís no papel de Capitú. O filme mostra um Brasil distópico, em que um governo autoritário ordena aos cidadãos de origem africana que se desloquem para África, o que é respondido com um movimento de resistência.
Fonte: IG