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Servidores da Saúde fazem paralisação de 12 horas e reivindicam melhorias em Rio Branco

Os servidores da saúde do Acre se reúnem em uma paralisação de 12 horas, em frente a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), na manhã desta quinta-feira (25). A categoria pede que o governo cumpra o acordo assinado no mês de junho, quando a categoria suspendeu a greve com a promessa de que seria feito concurso público até o final deste ano.
De acordo com o documento assinado por ambas as partes, o governo se comprometeu a pagar insalubridade de 20% de julho a dezembro de 2021 para os servidores que trabalham em ambiente insalubre; a implementação do novo laudo técnico das condições do ambiente de trabalho, publicação de concurso público efetivo até o fim deste ano, abonar falta dos servidores grevistas, entre outras demandas da categoria.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, diz que a paralisação ocorre para cobrar esse acordo e, caso não haja negociação, eles podem decidir pelo movimento de greve. O g1 aguarda resposta da Sesacre
“Queremos que o governo cumpra o acordo que assinou em junho e concluir a negociação até setembro, mas não concluiu. Os principais pontos são concurso público, que não saiu edital, a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras, que entregamos a minuta e não tivemos contraproposta ainda, o pedido nosso da etapa alimentação e foi o único que fizeram contraproposta, porque pedimos R$ 700 e ofertaram R$ 400, mas é muito baixo e a questão da reposição das perdas salariais de 2019 a 2021”, disse.
Cruz disse que o ato começou em frente a Sesacre, onde devem ficar até meio dia, mas a paralisação é de 12 horas. No interior ela acontece nos hospitais. Depois, eles devem fazer uma passeata pelo centro.
Maria José Lima, auxiliar de enfermagem, tem 27 anos de serviço e trabalha atualmente o no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) e afirma que o último reajuste recebido foi ainda na última gestão.
“A gente está reivindicando melhorias tanto na situação de trabalho física ambiental e no nosso salário, porque o último aumento que tivemos foi no governo do Tião Viana, dividido em três parcelas”, pontuou.
Colaborou Eldérico Silva, da Rede Amazônica Acre


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