Mãe e filhas que agrediram mulher bateram em adolescente de 15 anos

A mãe e as três filhas que agrediram uma mulher, de 41 anos, no Paranoá Parque, neste sábado (13/11), são acusadas de baterem em uma adolescente de 15 anos no mesmo condomínio. O caso aconteceu em 24 de fevereiro deste ano. Ao Correio, a mãe da menor, que preferiu não revelar o nome, contou detalhes do episódio. “Bateram muito na minha filha”, disse.


Novamente, as agressões aconteceram sem motivo aparente. “Minha filha estava com 15 anos, é bem magrinha, mas juntou a mãe e as filhas e bateram nela. Elas (as vizinhas) sempre inventam um monte de conversa com todo mundo”, conta. A mãe relata que na hora das agressões estava dentro de casa, com o esposo, preparando o jantar. “Só ouvi os gritos lá fora, e quando cheguei, minha filha já estava machucada”, conta.


Segundo a mãe da adolescente, o filho mais novo, com 5 anos, presenciou a violência contra a irmã. “Ele ficou muito assustado, chorando muito. Minha filha ficou muito arranhada, machucada e com medo. Depois disso fomos para a delegacia e participamos de audiências virtuais, mas nada resolveu”, detalha.


adolescente ainda sofre as consequências do episódio. “Hoje minha filha fica meio triste, tem medo e é muito ansiosa. A gente também fica preocupado, porque essas mulheres gritaram para todos que iam matar a minha filha”, relata. “Todo mundo aqui está calejado com as confusões delas que sempre caçam encrenca. Mas a única coisa que a gente pode fazer é evitar, cortar caminho e não ficar perto delas”, finaliza.


Entenda

Na manhã deste sábado (13/11), uma mulher de 41 anos foi arrancada do próprio carro e agredida pela mãe e as duas filhas no residencial. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a vítima foi arrastada e recebeu diversos socos e puxões de cabelo. A confusão teria começado porque ao descer as escadas, a mulher fechou a portaria, o que irritou as agressoras.


A mulher sofreu golpes no rosto, nos joelhos e no braço. Ao Correio, o filho dela contou que a mãe está com medo, mas que a família já acionou o advogado para cuidar do caso. “Minha mãe está se sentindo muito desconfortável, está com receio de ir na rua, não quer aparecer nem na janela de casa”, conta.


Fonte: Correio Braziliense

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