A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre manteve, por unanimidade, a condenação de um estudante de 26 anos condenado a sete anos em regime inicial semiaberto por estuprar uma prostituta em Rio Branco. O crime ocorreu em junho de 2020 e ele foi condenado em dezembro do ano passado, mas recorreu da decisão.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do acusado até a última atualização desta reportagem.
Conforme informações do processo, o acusado fez contato com a mulher em um site de relacionamentos e depois combinaram um encontro e, ao chegar no local combinado, a vítima percebeu que a pessoa não era a mesma da foto do aplicativo por onde conversaram.
Depois disso, o acusado saiu com ela dentro do carro e parou em um beco escuro e nesse trajeto, por diversas vezes, a vítima pediu que ele a deixasse em casa. Ao parar o veículo, ele insistiu para que mantivessem relação sexual e ela se negou porque eles não tinha camisinha, ele então, puxou uma arma e exigiu. Sob ameaça a vítima foi estuprada, segundo relatou à polícia.
O homem foi identificado depois de marcar encontro com uma amiga da vítima e as duas, ao conversarem, descobriram que se tratava da mesma pessoa e a polícia foi avisada e dois agentes foram ao local do encontro. O acusado conseguiu fugir, mas foi localizado pela placa do carro que pertencia à mãe dele.
Ainda conforme o processo, outra vítima também registrou boletim de ocorrência contra o acusado, relatando que ele a obrigou a manter relações sexuais sem camisinha e usando a arma, não pagou pelo programa.
À polícia, o estudante admitiu que tinha comprado uma arma de air soft pela internet e que mostrou para as mulheres apenas no momento em que ia deixá-las, apenas para não efetuar o pagamento, porém não usou como ameaça para as relações sexuais.