O especialista em rinoplastia Alan Landecker, acusado por diversos pacientes de ter deformado narizes, foi afastado pelo Hospital Albert Einstein, Sírio Libanês e o São Luiz. Segundo informações do G1, uma investigação http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa foi aberta nesta quinta-feira (4/11) para esclarecer as denúncias.
Uma série de pessoas atendidas pelo médico foram acometidos por infecções bacterianas após os procedimentos, o que resultou em deformações na pele, além de perda no olfato e perfuração devido ao apodrecimento da pele. Landecker negou todas as acusações e afirmou que a falta de cuidados necessários no pós operatório foi o motivo para o resultado negativo nos procedimentos.
Todos os hospitais que suspenderam o especialista afirmaram que as medidas necessárias estão sendo tomadas e os casos de cada paciente investigados. Cerca de 30 pessoas que tiveram complicações criaram um grupo no Whatsapp chamado “Pacientes do Alan”. Todos disseram que não tiveram alta mesmo dois anos após o procedimento estético.
Nota de Alan Landecker
O médico compartilhou nota assinada pelos advogados Daniel Bialski e Fernando Lottenberg. Confira na íntegra:
Não são verdadeiras as acusações feitas por alguns ex-pacientes do Dr. Alan Landecker, que não seguiram o tratamento proposto ou abandonaram os cuidados e orientações que vinham sendo prestados no tratamento da infecção. Não pode, portanto, ser atribuída responsabilidade ao Dr. Alan por decisões unilaterais tomadas por esses ex-pacientes, que agora buscam reparação financeira.
Há imagens que comprovam o bom resultado dos procedimentos. As complicações relatadas foram posteriores e podem ter sido consequência de não se seguir as orientações médicas. Todas elas seriam reversíveis, caso os ex-pacientes se dispusessem a cumprir os protocolos.
Além disso, a grande maioria das infecções manifestou-se muito tempo após as rinoplastias — mais de 30 (trinta) dias— demonstrando que podem não estar relacionadas aos procedimentos cirúrgicos.
Todos os pacientes são orientados sobre riscos e cuidados, assinando um termo de ciência e sendo acompanhados por até três anos. As tentativas de difamar um profissional com 20 anos de carreira e mais de 4 mil cirurgias bem-sucedidas receberão a resposta adequada.
Quanto aos hospitais que decidiram suspender sua atuação profissional, entendemos que essa atitude é unilateral e precipitada, baseando-se apenas em matérias jornalísticas. A lisura das ações do Dr. Alan Landecker está sendo comprovada nos órgãos responsáveis pela apuração dos fatos.
Fonte: Correio Braziliense