Homem é preso por tentar matar ex-mulher a facadas no local de trabalho

Um homem de 47 anos foi preso por tentativa de feminicídio após atacar, com um facão, a ex-companheira no local em que ela trabalha. A vítima, uma mulher de 44 anos, contou com a ajuda de colegas para conseguir desarmar o homem. Ele foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e teve a prisão convertida em preventiva após representação realizada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher I (Deam I). O caso ocorreu nesta sexta-feira (12/11).


De acordo com a Deam I, o ex-casal se relacionou por cerca de 12 anos e estava separado há 11, tempo que tiveram pouco contato. Juntos, eles tiveram um filho que está com 20 anos. Recentemente, outra filha da vítima entrou em contato com o autor e pediu ajuda para tratar de assuntos referentes ao filho dele com a mulher.


Porém, nessa sexta-feira, o homem foi até o local em que a vítima trabalha. A princípio, ele se identificou com outro nome e foi atendido por ela. Em breve conversa, o acusado, que estava portando de forma velada um facão, sacou o instrumento e tentou golpear a mulher. A ação foi gravada pelas câmeras de segurança do local. O Correio optou por não divulgar as imagens.


A vítima conseguiu desviar do primeiro golpe e após ser segurada pelo agressor, foi auxiliada por colegas de trabalho que conseguiram retirar o facão da mão do homem. Durante a luta corporal entre os envolvidos, a vítima ficou ferida nas mãos, por ter segurado a lâmina do facão na tentativa de se defender dos golpes.


A delgada da Deam I frisou a importância de denunciar agressões. “Frisa-se a importância do registro de qualquer violência contra a mulher tanto nas delegacias especializadas ou em qualquer delegacia. É possível, também, denunciar na delegacia eletrônica”, disse Fabíola Brugnara, delegada da Deam I.


Onde pedir ajuda?

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência — Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
Telefone: 180 (disque-denúncia)


 
Fonte: Correio Braziliense


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