GREVE DE MÉDICOS: médicos decidem manter a greve. Prefeitura pede parecer da PGM sobre o assunto, mas adianta que a previsão de aumento salarial é somente para o ano que vem

Após nova reunião na noite desta segunda-feira, 08, a categoria votou pela continuidade da greve na atenção primária de Rio Branco. O motivo, segundo os profissionais, é a falta de apresentação de uma contraproposta por parte da Prefeitura de Rio Branco.
Sem um acordo, 43% dos médicos que trabalham para o município, entre provisórios e efetivos, seguem no segundo dia de paralisação. O total de profissionais que continuam atuando chega a 57%, entre eles os inscritos no Programa Mais Médicos, mas há relatos de filas de espera nas unidades de saúde que estão abertas.
A categoria deflagrou greve na segunda-feira, 8, depois de diversas tentativas de negociação. Os servidores  exigem a reforma do Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR), a incorporação de gratificações, a realização de concurso público efetivo e a reposição de perdas inflacionárias. Não há reivindicação de aumento com ganho real, pois a legislação atual não permite.
A concentração  dos manifestantes está sendo realizada na sede do Sindmed-AC, onde eles  aguardam que a prefeitura apresente uma contraproposta.
O Sindmed-AC chegou a ajuizar  um processo contra a prefeitura cobrando a contratação de profissionais por meio de concurso público efetivo, exigindo a suspensão do processo seletivo simplificado por contrariar a Constituição Federal.
Hoje na sessão da Câmara Municipal, os vereadores também se manifestaram em favor dos profissionais médicos e pediram uma atenção maior da Prefeitura sobre o assunto, apresentando assim uma proposta para a categoria.
A reportágem  do Ecos da Notícia procurou a Prefeitura de Rio Branco que nos informou, através de sua assessoria de comunicação, que a prefeitura vem trabalhando um reajuste linear para todas as categorias e que a Casa Civil encaminhou a proposta dos médicos para a PGM, a fim de receber um parecer sobre o assunto.
É bom lembrar, de acordo com a assessoria, que o Prefeito Tião Bocalom sempre se disse não concordar com o salario dos médicos, porém, este ano não será possível conceder aumento para a categoria.  Tais reajustes estão previstos para o ano que vem, após as reformas e estudos de viabilidades que estão sendo realizados pela atual gestão.


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