Economia – Mais de R$ 700 milhões pagos pelo governo ao funcionalismo público deverão aquecer economia local

O comércio local deverá receber uma injeção de ânimo em mais de R$ 700 milhões nesse período de final de ano, provenientes dos pagamentos que o governo do Estado vai efetuar com os salários do funcionalismo público, segunda parcela do décimo terceiro, insalubridade e verbas rescisórias.
A perspectiva de circulação desses recursos no mercado vem gerando expectativas financeiras positivas junto aos setores produtivos do comércio, indústria e bens de consumo, pois um aquecimento na economia representa resultados positivos pra todos esses segmentos geradores da maioria dos postos de trabalho.
O comércio e todo esfera produtiva acreana é aguerrida, vem se reinventando para sobreviver ao caos financeiro e estrutural deixado pela pandemia do coronavírus, reconhece o governador Gladson Cameli, destacando que seu papel é criar mecanismos para incentivar a reconstrução desses setores que tanto contribuem com o desenvolvimento do Estado.
Cameli salienta que, pagar em dia os salários, direitos e conquistas dos servidores é obrigação do gestor. Melhor ainda se planejado estrategicamente num período como esse, que o comércio carece de doses de incentivos para sobreviver ao mal que atingiu a todos, sem piedade.
“Nosso é Acre é de um povo trabalhador, seja no campo, no comércio ou serviço público. Como governador do meu Estado devo cumprir obrigações trabalhistas junto a esfera pública e incentivos junto aos seguimentos que mais geram postos de trabalho”, avaliou.
O presidente da Federação da Indústria e do Comércio (Fieac), José Adriano Ribeiro, considerou positivo o incremento de receita no Estado, através do pagamento do funcionalismo público, pois segundo ele, o montante significativo tende a gerar otimismo e euforia no comércio depois de um ano difícil.
José Adriano reconhece que o governo está de parabéns. “Sempre há expectativas de uma significativa geração de emprego em função desse incremento, já que estamos falando de oportunidades com as festas de final de ano”, conjecturou o presidente da Fieac.
Segundo o consultor da presidência da Fecomércio/AC, Egídio Garó, o mercado local recebe tal importância com expectativa, haja vista que raramente esse recurso ficará guardado, seja retornando à adimplência, seja quitando eventuais parcelas anteriormente contratadas.


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