A escola em questão é a Humberto Soares da Costa, segundo o tio de uma aluna, que teme por retaliação e não quer ser identificado, não apresenta condições de receber os alunos presencialmente.
Antes do início das aulas presenciais, no dia 04 de outubro, consertar parte da escola foi destelhada com o primeiro vendaval que aconteceu na cidade.
Na época, destelhou o laboratório de informática, a biblioteca e algumas salas de aula.
Mesmo com parte da escola destelhada a secretária de educação disse que a escola deveria começar as aulas, pois em caráter de urgência, iria mandar uma equipe para concertar os danos causados pelo vendaval.
Ocorre que veio um segundo vendaval semanas depois e a secretaria não mandou arrumar nem os danos causados pelo primeiro. Nenhuma equipe esteve na escola para consertar o telhado, que com o segundo vendaval destelhou mais da metade da escola.
”Agora com o retorno dos alunos do 2° ano, durante uma chuva a escola ficou toda alagada os alunos tiveram que ser remanejados para outros locais a escola ficou um caos”, relatou o tio da adolescente.
Procuramos informações dentro da escola, mas os servidores tem medo de falar, porém constatamos que até o momento a secretária não informou quando serão feitos os devidos reparos na escola.
Alunos, funcionários e professores estão correndo perigo, pois ainda tem muita telha solta no telhado destruído.
Não fosse o bastante o problema da falta de estrutura física, um outro absurdo tem causado revolta em pais, alunos e servidores: é a respeito da merenda.
”A Escola Humberto Soares da Costa é uma escola integral, os alunos e professores almoçam na escola, e desde o início das aulas, em outubro, a secretária está dizendo que não está faltando merenda nas escolas, mas está sim”, diz revoltado o tio que conversou com servidores antes de fazer a denuncia.
Ele garante que, desde o início das aulas, a secretária de educação só manda ovos e frango, os alunos reclamam todos os dias: ”não posso provar isso agora, mas soube que nem temperos estão enviando e que o pessoal lá faz cotinha pra comprar o básico de verdurinhas para dar algum sabor aos alimentos”, relata.
”A merenda se resume em suco e bolacha, vez ou outra mandam um iogurte, coisa rara de acontecer. Mas o mais absurdo aconteceu essa semana. Ouvi servidores cochichando sobre um quilo de queijo que já chegou com um aviso para economizar. Fui atrás e consegui uma prova. Na nota dizia que o produto deveria durar cinco dias letivos. Como se são 280 alunos? Eles são loucos ??”, questionou o denunciante.
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E equipe do Ecos da Notícia procurou a secretaria, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.