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Após confirmação de dez casos de doença Mão-Pé-Boca prefeitura de Xapuri emite nota de alerta

Uma nota emitida pela prefeitura de Xapuri (AC) alerta para o risco da doença conhecida como Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB), que acomete crianças de até cinco anos e, em caso raro, também adultos.
De acordo com o documento, dez casos foram notificados no pequeno município nos últimos dias. Entre os principais sintomas estão febre alta, surgimento de manchas vermelhas com vesículas branco acinzentadas na boca, mal-estar, falta de apetite, vômitos, diarreia, dificuldade para engolir e muita salivação.
Veja a nota na íntegra:
NOTA DE ALERTA


COMUNICAÇÃO DE RISCO


A comunicação de Risco tem como objetivo apoiar a divulgação rápida e eficaz de conhecimento a população, parceiros e partes intervenientes possibilitando o acesso às informações fidedignas que possam apoiar nos diálogos para tomada de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública;


Xapuri – Acre 17 de novembro de 2021.


NOTA DE ALERTA


A Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri por meio da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, vem informar que no último dia 16 de novembro de 2021 foi comunicada pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Hospital Epaminondas Jácome sobre o surto da SÍNDROME OU DOENÇA MÃO–PÉ–BOCA (SMPB) no munícipio, onde notificou 10 casos nos últimos dias.


Uma doença comum no verão transmitida pelo vírus Coxsackie, a Síndrome ou Doença Mão-Pé-Boca provoca lesões nas mãos, pés e boca, como nome sugere. Ela acomete em sua grande maioria crianças de até 05 (cinco) anos, mas pode se manifestar em adultos o que é raro. É uma doença transmitida por via direta ou indireta.


Segundo o Ministério da Saúde do Brasil os principais sintomas podem ser:


• Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
• Surgimento de manchas vermelhas com vesículas branco acinzentadas na boca; amigdalas e faringe;
• Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode
ocorrer também nas nádegas e na região genital;
• Mal-estar;
• Falta de Apetite;
• Vômitos;
• Diarreia;
• Dificuldades para engolir por causa da dor;
• Muita salivação;


O período de incubação oscila entre um e sete dias do contato. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Para a doença não existe tratamento específicos,
ela surge e desaparece, na maioria dos casos, entre cinco e sete dias, contados a partir dos primeiros sintomas.


TRATAMENTO


O tratamento é sintomático. As complicações são raras.


MEDIDAS A SEREM TOMADAS POR PAIS E/OU RESPONSÁVEIS


1. Ao manifestar sintomas procurar atendimento médico;
2. A criança que manifestar sintomas, não deve ser levada à escola e precisa evitar o contato com outras
crianças;
3. Os pais e/ou responsáveis devem oferecer as crianças acometidas alimentos pastosos, como purês ou
mingaus, gelatina, sorvete, pois são mais fáceis de engolir, bebidas geladas como sucos naturais, chás
e água são indispensáveis para manter a hidratação no organismo;
4. Os pais e/ou responsáveis devem sempre lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente,
ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha insista para que adquira e mantenha esse hábito
de higiene;
5. É recomendado evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraços
e beijos);
6. Manter um nível adequado de higienização da casa;
7. Não compartilhar utensílios, brinquedos e outros objetos;
8. Afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente
de 5 a 7 dias após o início dos sintomas);
9. Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos
indivíduos doentes com água e sabão e, após desinfetar com solução de água sanitária pura. E descartar
adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em lata de lixo fechadas.


MEDIDAS A SEREM TOMADAS POR INSTIUIÇÕES EDUCACIONAIS


Recomendações para as escolas e creches para controle da síndrome:
1. Afastar a criança acometida, das atividades educacionais até o desaparecimento dos sintomas;
2. Todo caso suspeito de SMPB deve ser encaminhado ao serviço de Saúde;
3. Realizar ações de educação em Saúde com informações para crianças e colaboradores da
escola/creche;
4. Disponibilizar sabão líquido e papel toalha nas pias onde serão realizadas a higienização das mãos das
crianças e colaboradores e álcool em gel a 70% em locais que não possuam pia;
5. Lavar as mãos com frequência;
6. Manter o ambiente escolar sempre bem arejado;
7. Limpeza das superfícies (Mesas, cadeiras, bancadas, brinquedos, maçanetas, bebedouros e etc.)
8. Comunicar a Unidade Básica de Saúde de referência mais próxima e a Vigilância Epidemiológica da
Secretaria Municipal de Saúde dos casos suspeitos ocorridos na escola para que avaliem a necessidade
de medida de controle;
9. Incentivar a criança para higienizar as mãos depois de ir ao banheiro;
10. Estas condutas de higienes deverão ser repassadas aos familiares/cuidadores das crianças;


MEDIDAS QUE SERÃO ADOTADAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


• Comunicar a Secretaria Municipal de Educação e o Núcleo de Educação Estadual sobre o surto da
doença para que medidas de prevenção sejam adotadas;
• Realizar atividades de educação em Saúde para a prevenção e controle da Doença através do programa
saúde na escola, a toda a equipe de gestão das redes municipal e estadual de educação bem como as
comunidades escolares;
• Emitir Nota Técnica às Unidades de Saúde contendo recomendações para notificação, investigação,
tratamento, monitoramento e cura;
• Fazer busca ativa dos pacientes juntos ao núcleo de vigilância hospitalar;
• Realizar ampla divulgação em veículos de comunicação social sobre a prevenção e o controle da
doença;
• Orientar a intensificação dos Agentes Comunitários de Saúde sobre a orientação de prevenção das
doenças durantes suas visitas domiciliares;


Assinam Eletronicamente esse Documento:


Daniel Lima de Almeida – Subsecretário Municipal de Saúde
Bruna Bispo da Silva – Diretora de Vigilância em Saúde
Francisco Andrade da Silva Souza – Diretor de Ações Básicas
João Pereira da Silva – Coordenador de Vigilância Epidemiológica
Eveline Brilhante da Mota – Coordenadora do Programa Saúde na Escola.


 


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