Dois adolescentes que estudam na escola estão com suspeita de covid-19
Foi nesta segunda-feira (22), que a mãe de dois alunos do Colégio Estadual Armando Nogueira (Cean) comunicou à direção da escola que os filhos estavam com sintomas da covid-19. Um deles chegou a frequentar a sala de aula na última semana.
Para evitar possíveis contaminações, a primeira providência tomada pela escola foi a de suspender, imediatamente, as aulas de todas as turmas. O retorno, nesse primeiro momento, está previsto para quando os resultados dos exames dos casos suspeitos forem divulgados.
Por telefone, a diretora da escola, Ada Cristina, falou sobre o caso e sobre as providências que foram tomadas com a equipe de reportagem da TV Gazeta. “Nós decidimos fazer a suspensão das aulas por 48 horas pra que pudéssemos avaliar a situação. Não é um caso de emergência, não é no surto. Não há motivo para pânico, só precisamos fazer essa averiguação mesmo”.
Ela citou, ainda, que a instituição busca estreitar o relacionamento com os pais ou responsáveis dos alunos para evitar que novos casos suspeitos cheguem a frequentar as aulas. “Vamos aproveitar pra fazer uma desinfecção do espaço da escola e vamos marcar também uma reunião com os pais, com toda a comunidade escolar pra conversarmos sobre isso. Aproveitar essa situação para firmar os laços entre escola e família, para que eles nos ajudem nesse momento e não envie as crianças gripadas ou com sintomas de gripe”, afirmou Cristina.
Na Secretaria de Estado de Educação (SEE), o chefe do departamento de gestão de redes, Aberson Carvalho, confirma que todas as medidas tomadas pela direção da escola são exigências do próprio protocolo de segurança contra a covid-19. “A escola tomou o procedimento correto com base no plano que foi aprovado pelo comitê de covid-19. Caso qualquer pessoa apresente um sintoma gripal é feito toda a suspensão de aulas temporariamente, e essa pessoa será direcionado a rede pública de saúde para que a vigilância epidemiológica possa fazer todos os procedimentos dentro de uma prioridade”.
Com informações de Débora Ribeiro