Ala Covid do Cemitério Jardim da Paz tem 260 sepultados, sendo 189 de Cruzeiro do Sul

Na parte do cemitério que estão as vitimas da Covid-19, pode-se notar que é um cemitério diferente, pois só é permitido fazer nos túmulos um cercado de madeira.
Alguns familiares cultivam plantas em cima das sepulturas. Por exigências sanitárias, todos os corpos foram enterrados com uma profundidade maior que o normal.
Tudo seria para evitar a contaminação do período mais crítico da pandemia.
Auricélio, http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrador do cemitério Jardim da Paz, que inclui o cemitério Covid, lembra do auge da pandemia e quando chegaram a sepultar até nove vítimas da doença em apenas um dia. “É uma tristeza no coração que a gente sentia porque as famílias não podiam velar o corpo. Eles vinham direto do hospital e muitos ficavam desesperados”.
Esse ano com menos restrições e a flexibilização, já que os números da doença diminuíram a visita dos familiares no cemitério Covid, vai acontecer com normalidade.
Cerca de 71 pessoas das 260 sepultadas na Ala Covid, são de outras cidades. Muitas de municípios distantes da região do Juruá e alguns até de outros estados. Assim a família perderá a oportunidade de prestar mais uma homenagem aos que perderam a vida na pandemia.
Só de Cruzeiro do Sul, de acordo com dados recentes, há 189 sepultados no cemitério local, por conta da pandemia.
Neste sábado, 02 de novembro, Dia dos Finados, diferente do ano passado, espera-se um grande número de visitantes nos dois principais cemitérios da cidade.


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