O assalto seguido de sequestro foi registrado na cidade de Mâncio Lima, na manhã desta segunda-feira, 11. Após assaltarem o Comercial Japiim, do empresário Alen Almeida, os bandidos levaram sua esposa, Janete Carvalho, e o filho, Artur, como reféns. Em seguida, o bando fugiu levando 50 mil reais e uma caminhonete pelo Ramal da Bananeira, sendo perseguido por homens da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), antiga COE.
Após libertarem os reféns, fugiram para rumo ignorado deixando o veículo.
De acordo com o delegado Rômulo Carvalho, três homens que no mesmo dia foram presos no trevo da Vila Santa Rosa, como suspeitos do assalto, alegaram inocência e as informações que foram apresentadas não comprovaram que eles tiveram participação no crime.
“Foram conduzidas três pessoas, sendo, um motorista de aplicativo, um passageiro que estava nesse carro e outro cidadão que estava em outro veículo. Os três negaram participação no assalto. Informaram que tinham ido a Mâncio Lima visitar conhecidos. Não haviam elementos para fazer o flagrante, apenas os dois rádios comunicadores que o motorista do aplicativo disse ser provavelmente de outros passageiros, que ele já tinha pego em outro horário que teriam deixado dentro do veículo dele. Dada a ausência de elementos para fazer o flagrante, decidi então, não fazer o flagrante e colher as oitivas e encaminhar o procedimento para os delegados da área investigar se houve realmente ou não a participação no crime, destacou o delegado de Cruzeiro do Sul.
Rômulo Carvalho também informou que a não realização do flagrante não quer dizer que eles não tiveram participação no crime. “Nesse momento, não temos elementos que demonstrem que eles não tenham participação no delito, mas as investigações vão seguir com o delegado José Obtânio, de Mâncio Lima, que para investigar este tipo de delito, vai continuar com suas diligências e se for comprovado que esses sujeitos tem algum envolvimento, será indiciados e talvez presos. No boletim, a acusação é que eles teriam envolvimento por causa desses rádios que estariam sujos, demonstrando que seriam as pessoas que tinham fugido no carro”, relatou.
No boletim da polícia militar foi trazida à informação da atitude suspeita, do rádio e sujos de lama, mas somente com esses elementos o delegado afirma não conseguir fazer o flagrante. “Teria que ter mais elementos que mostrassem essa participação dos suspeitos do crime, o qual no flagrante não foi possível trazer, mas, durante a investigação, pode ser que traga mais elementos que esses envolvidos sejam realmente, e tenham a real prática do crime”, explicou.