O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, deve retirar de suas redes sociais postagens contra decisão da justiça do trabalho de Brasília que o proíbe de nomear e exonerar funcionários na instituição. A decisão é do juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, e foi determinada na última sexta-feira (22). Desde 11 de outubro, Camargo está proibido de nomear ou exonerar funcionários.
A determinação atendeu, parcialmente, a um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), que solicita o afastamento de Camargo da presidência. De acordo com a ação, o gestor é responsável por “perseguição político-ideológica, discriminação e tratamento desrespeitoso com os funcionários”.
Conforme a determinação, os atos de gestão podem ser feitos apenas pelo presidente Jair Bolsonaro ou por alguma autoridade indicada por ele.