Principal suspeito de matar colono a tiros no Acre é preso em operação quase 10 meses após crime

Foto: Reprodução

O principal suspeito pela morte do colono João Francisco Kurzoske, de 41 anos, em dezembro do ano passado na cidade de Brasileia, foi preso na última sexta-feira (15) em uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas.


O colono foi achado morto em uma área de mata próximo à sua casa após vizinhos escutarem tiros. O crime ocorreu no quilômetro 69 da BR-317, no Ramal do Picadão, zona rural do município de Brasileia, no interior do Acre.


O suspeito, identificado como Átalo Freds Morais da Silva, de 21 anos, foi preso com outras nove pessoas no Ramal do Batista, Projeto de Assentamento Alcoobrás, na zona rural de Capixaba, pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.


Contra ele já estava em aberto um mandado de prisão preventiva por conta da morte do colono. Ao g1, a delegada responsável pela investigação do crime, Carla Ívane, contou que ele já tinha sido indiciado no ano passado pelo crime de latrocínio contra Kurzoske e que estava foragido desde então.


“Foi indiciado ainda no ano passado, pedimos a prisão preventiva dele, o juiz deferiu mas ele se encontrava foragido. Concluímos o procedimento e encaminhamos para o Fórum. Então, a ação contra ele já transita no judiciário. Agora, o delegado responsável pela prisão deve ter comunicado a prisão dele ao juízo de Brasileia, que vai dar andamento ao processo”, afirmou a delegada.


Colono foi encontrado morto com dois tiros e polícia indiciou suspeito por latrocínio — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

Colono foi encontrado morto com dois tiros e polícia indiciou suspeito por latrocínio — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal


Vizinhos encontraram vítima

Na época do crime, vizinhos informaram à polícia que ouviram disparos de arma de fogo pela parte da manhã do dia 2 de dezembro de 2020. Horas depois, o corpo de Kurzoske foi achado jogado na mata. Ele foi atingido por pelo menos dois tiros, sendo um na região do abdômen e um na cabeça.


Desde o início, a Polícia Civil trabalhava com a hipótese de latrocínio. A informação, segundo a delegada Carla Ívane, era de que ele tinha uma quantia em dinheiro em casa, mas nenhum valor foi encontrado.


“Pelo apurado no local do crime, ele possivelmente foi executado dentro de casa e arrastado para esse local onde o corpo foi achado”, disse a delegada.


Polícia acredita que colono foi morto em casa e jogado em mata no Acre — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

Polícia acredita que colono foi morto em casa e jogado em mata no Acre — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal


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