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Por falta de saneamento básico, Acre teve mais de 1,3 mil internações em 2019, aponta estudo

Foto: Reprodução

A falta de saneamento básico gerou mais de 1,3 mil internações no Acre em 2019, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta terça-feira (5). A taxa de incidência de internações foi de 15,44 para cada 10 mil habitantes.


O estudo foi feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e o Datasus, portal do Ministério da Saúde que acompanha os registros de internações, óbitos e outras ocorrências relacionadas à saúde da população do Brasil.


As hospitalizações pela falta de saneamento são causadas por doenças de veiculação hídrica, que, como o nome já indica, são doenças em que a água é um importante veículo de transmissão, como diarreias, malária, dengue, leptospirose, entre outras.


Recentemente, cidades do Acre apresentaram aumento dos casos de diarreia, por exemplo. mesmo que a saúde ainda esteja investigando as causas do surto, a doença está entre as que são transmitidas pela água.


Na semana epidemiológica,38, que contabiliza os dados de 4 de janeiro a 25 de setembro, 11 municípios, o que corresponde à metade das cidades do Acre, estavam em alerta máximo por causa do aumento dos casos, que chegou a quase 20 mil nesse período.


Ainda conforme os dados do estudo, 48% da população do Acre tinha acesso a água tratada em 2019 e apenas 10% à coleta de esgoto. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Acre chegou a 906.876 habitantes em 2021.


Apesar dos números, o estado acreano é o terceiro com menor número em internações do país, ficando atrás apenas dos estados do Roraima (1.350) e Amapá (861).


Dados nacionais

No Brasil, foram mais de 270 mil internações em 2019. O número representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, que teve pouco mais de 240 mil internações. É a primeira vez em 10 anos que uma alta ocorre.


As internações em 2019 geraram um gasto de R$ 108 milhões para o país. Também resultaram em mais de 2,7 mil mortes – o que significa que, em média, sete pessoas morreram por dia no Brasil em 2019 por causa da falta de acesso a água tratada e esgoto.


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