Há condições de avançar na pauta após Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorre em novembro, afirmou.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira (18) que, se o Brasil apresentar redução no desmatamento, poderá conseguir novamente a liberação do Fundo Amazônia. Em agosto, Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), disse que o país não conseguiria atingir a meta de 10% de diminuição e que esse índice ficaria na casa dos 5%.
“É aquela história. Se a gente tiver um resultado bom, volta [o fundo]. Está tudo pronto, é só eles darem o sinal verde”, afirmou Mourão em conversa com jornalistas na Vice-Presidência da República, em Brasília.
O presidente do CNAL disse que com os 5% de redução no desmatamento é possível retomar o fundo. “Há condições. Tem a COP [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que vai acontecer em Glasgow, na Escócia, entre 1º e 12 de novembro deste ano]. Vamos ver o resultado da COP26. Acho que depois a gente está com boas condições ali de avançar.”
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 como forma de financiamento não reembolsável para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento. O projeto previa também a promoção da conservação e do uso sustentável das florestas da Amazônia Legal.
O Comitê Orientador do Fundo Amazônia foi extinto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019, após críticas de Salles à http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do fundo de US$ 1,28 bilhão, o que levou os governos de Alemanha e Noruega — os principais doadores — a congelar repasses.