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Mortos em confronto com a polícia após sequestro de motorista no AC eram adolescente de 15 anos e homem foragido por roubo

Adolescente não tinha passagem pela polícia e segundo morto estava foragido do sistema de monitoramento eletrônico desde fevereiro deste ano. Um homem de 32 anos foi preso na ação e indiciado por roubo majorado.

Um dos mortos estava foragido do sistema de monitoramento eletrônico do AC desde fevereiro deste ano — Foto: Arquivo/Iapen-AC
Os sequestradores mortos na última quarta-feira (13) em confronto com a polícia em Xapuri, no interior do Acre, eram uma adolescente de 16 anos e um homem que estava foragido o sistema de monitoramento eletrônico desde fevereiro deste ano. A informação foi confirmada ao g1 pelo delegado responsável pelo caso, Luis Tonini, e pelo Instituto de Administração Penitenciária do estado (Iapen-AC).
A quadrilha sequestrou um motorista de aplicativo na noite de terça-feira (12) e seguia com ele em direção à fronteira, quando foi abordado em uma barreira do Grupo Especial de Fronteiras (Gefron).
Após a interceptação do veículo, foi feito o resgate da vítima, recuperação do carro e, após troca de tiros, dois suspeitos foram mortos. Eles ainda foram conduzidos com vida ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Um terceiro envolvido foi preso e o quarto conseguiu fugir e ainda não foi localizado.
Entre os mortos estão a adolescente Ketlen Bezerra de Souza, de 16 anos, e Estevão Freitas Ramos, de 25 anos. Conforme o delegado, Ketlen não tinha passagem pela, mas Ramos, que estava em monitoramento eletrônico pelo crime de roubo majorado. Segundo o Iapen, ele, que foi preso em janeiro de 2019, estava evadido do sistema desde dia 15 de fevereiro deste ano.

Carro foi recuperado e vítima liberada após ação — Foto: Arquivo/Gefron
Preso indiciado por roubo
O suspeito preso, de 32 anos, também já tinha passagem por roubo e, após o novo crime ocorrido esta semana, ele foi indiciado por roubo majorado pelo uso de arma de fogo, concurso de pessoas, sequestro da vítima e por terem roubado o carro para levarem a outro país.
Ainda segundo o delegado, o preso informou que chegou a ficar preso por seis anos e há cerca de uma semana tinha sido liberado para ficar em regime de monitoramento eletrônico. Porém, não foi colocar a tornozeleira eletrônica e era considerado foragido.
“As investigações apontaram que os quatro articularam esse assalto, eles estavam interessados em adquirir armas e drogas para levar para Rio Branco, porque eram faccionados. O carro iria ser trocado por uma arma de fogo e dois quilos de droga. Não ficou claro o motivo de eles terem feito o motorista refém”, disse o delegado.
Motorista foi agredido
O comandante do Gefron, coronel Antônio Teles, contou que o motorista de aplicativo foi agredido e amordaçado durante a ação dos criminosos.
“O Uber foi acionado por volta das 22h30 e quando as pessoas embarcaram na frente do posto de saúde levaram a vítima para dentro do Taquari, agrediram, levaram para dentro de um ramal, amordaçaram, colocaram no porta-malas e foram abastecer o carro. Depois saíram de Rio Branco mais ou menos umas 23 e pouco. Só que eles não contavam que a gente estava às 4h abordando na fronteira”, informou o coronel Antônio Teles.
Em entrevista gravada na saída da delegacia, o motorista de aplicativo informou que nasceu de novo e agradeceu a atuação do Gefron. Ele recebeu atendimento médico e está bem.
“Primeiramente quero a agradecer a Deus e aos anjos aqui na terra que são os policiais do Gefron. Iam levar meu carro para a Bolívia, iam me matar e o Gefron estava na estrada e salvou minha vida. Agradeço a esses anjos e quero dizer que estou orgulhoso deles”, relembrou.


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