Membros do B13 são identificados como assassinos de Gedeon e celular de suposto mandante é apreendido

Foto da Internet

A Polícia Civil do Acre já identificou a dupla acusada de matar o ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, 52 anos, no Segundo Distrito de Rio Branco, em 20 de maio de 2021. Após quase dois meses de investigação, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegaram aos nomes de dois moradores da Cidade do Povo, integrantes da facção criminosa Bonde dos 13, apontados como os executores do crime. Eles seriam os acusados utilizar uma motocicleta vermelha, sem placa, e se aproximarem do carro de Barros e desferir pelo menos três disparos de arma de fogo, ceifando a vida do ex-gestor.


Segundo o site Ac.24horas um dos supostos assassinos teria sido preso dias depois da morte da morte de Gedeon por portar ilegalmente uma arma de fogo, mas foi solto após uma decisão judicial. Ao cruzar os dados, a Polícia Civil corre contra o tempo para fechar o inquérito e pedir a prisão dos dois homens.


Em paralelo a investigação dos executores, a Polícia Civil apreendeu no último 26 de junho, o celular de um empresário apontado pela família do ex-prefeito como mandante do crime. Residente da cidade de Plácido de Castro, o homem depôs ao delegado Marcus Cabral, responsável pela investigação, e entregou seu celular para que fosse periciado.


Desde o dia da entrega do aparelho, o aparelho ainda não foi periciado aguardando uma decisão judicial. A reportagem apurou que o Ministério Público do Acre já se colocou favorável à quebra de sigilo dos dados do celular e falta apenas o juiz decidir pela demanda.


Os investigadores chegaram ao suposto mandante após identificarem que Gedeon devia mais de R$ 166 mil ao homem, que consta em uma nota promissória de julho de 2017, decorrentes de negociações relativas a compra e venda de produtos entre ambos. Uma ação de cobrança tramita na Comarca de Plácido de Castro, onde até mesmo Lúcia Barros, esposa do ex-prefeito assassinado consta como devedora, haja vista que ambos viviam sob o regime de comunhão parcial de bens. Do total desse montante, Gedeon teria pago apenas R$ 36 mil e desde então vinha sendo cobrado pelo homem. Antes de morrer, o ex-gestor afirmou a familiares que caso acontecesse algo contra ele, o empresário atualmente investigado seria o responsável.


 Da redação ac24horas


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