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Justiça aumenta pena de envolvidos em latrocínio de mototaxista

Em novembro de 2018 o mototaxista José Orleilson Ribeiro foi assassinado durante uma emboscada na Estrada do Amapá, no Segundo Distrito da Cidade. Dos quatro envolvidos no crime, Daylon do Nascimento Albuquerque e Josimar da Silva e Silva foram condenados por latrocínio, o roubo seguido de morte, enquanto Samuel Ferreira Barbosa e José Augusto Silva da Rocha foram sentenciados por organização criminosa.
A defesa do réu Daylon Nascimento recorreu da decisão. No recurso, o advogado pediu a absolvição por falta de provas e alternativamente a redução da pena. O Ministério Público Estadual também ingressou com uma apelação criminal. A intenção do promotor Bernardo Albano era que os réus Samuel Ferreira Barbosa e José Augusto também fossem condenados por latrocínio. Os recursos foram julgados pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

Durante a sessão, os Desembargadores negaram o pedido feito pela defesa de Daylon Nascimento. No entendimento do relator Samoel Evangelista as provas são suficientes para condenação. Já o recurso do Ministério Público Estadual foi parcialmente concedido.
José Augusto e Samuel Ferreira não foram condenados pelo latrocínio, mas tiveram as penas reformadas. A de Samuel Ferreira passou de 5 anos e 3 meses para 11 anos, 5 meses e 15 dias. Enquanto a de José Augusto foi de 6 anos e 1 meses para 13 anos e 9 meses.
A câmara criminal considerou desfavoráveis as circunstâncias judicias de culpabilidade, motivos e consequências do crime, o que também alterou a pena dos outros réus.
Condenados a 28 anos, 7 meses e 15 dias, Daylon e Josimar terão que cumprir agora, cada um, 36 anos e 3 meses.


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