O delegado-geral da Polícia Civil, Josemar Portes, publicou nesta terça-feira (26) a abertura de um processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo disciplinar contra um policial civil da cidade de Epitaciolândia, que teria cometido suposta violência sexual contra uma indígena e uma menor dentro da delegacia da cidade.
O caso teria ocorrido no ano passado e a denúncia foi feita por duas menores envolvidas na morte de uma adolescente no ano passado. As duas estavam apreendidas na cela da delegacia pelo crime.
O corpo da menor foi achado pela Polícia Civil de Epitaciolândia na noite de 11 de agosto do ano passado em uma área de mata. O crime teria ocorrido no dia anterior, dia 10. A vítima foi atraída até o local, morta com um tiro de escopeta e o crime foi filmado.
Na época, dois homens foram presos, entre eles um monitorado por tornozeleira eletrônica que seria um dos mandantes do crime, e três menores, com idades entre 14 e 17 anos, foram apreendidos. A arma usada para matar a menor, uma escopeta, também foi apreendida.
A motivação para o crime, apontada pela polícia e confirmada durante o julgamento, seria porque a menor fazia parte de uma facção criminosa e queria entrar na facção dos suspeitos para repassar informações. A menina morava em Brasileia, cidade vizinha, e tinha saído com outras duas menores para passar a noite na casa de um dos suspeitos, em Epitaciolândia.
Em agosto deste ano, quatro acusados de matar a adolescente de 13 anos foram condenados a mais de 100 anos de prisão em regime inicial fechado. A quadrilha foi condenada por um júri popular realizado no último dia 12 e que durou quase 15 horas.
‘Fato inverídico’, diz delegado
No decreto, Portes cria uma comissão para apurar a denúncia feita pelas menores apreendidas. O prazo regular para instrução será de 60 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
O delegado da cidade, Luis Tonini, saiu em defesa do servidor e disse que, por estarem envolvidas em um crime de grande repercussão na região, as menores fizeram a denúncia como forma de desvirtuar a ocorrência que foi grave e tirá-las do foco.
“Tenho plena convicção que esse fato é inverídico. Tudo isso não passa de falácia, mas, logicamente, é o trabalho da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração da Polícia Civil de investigar até mesmo para constatar a inocência do servidor. No dia da apreensão dessas menores, nossas diligências terminaram bem tarde e não teve esse tipo de ocorrência na delegacia. A gente só fica triste porque isso macula a imagem de um servidor que não tem qualquer outro procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo. Isso é para desviar o foco da investigação que foi feita que resultou, inclusive, na condenação das pessoas envolvidas”, pontua.
O g1 entrou em contato tanto com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol-AC), que informou que acompanha o caso.
“O Sinpol-AC entende e lamenta a gravidade do suposto fato sob apuração e, uma vez ciente da situação, respeitará a sua devida investigação, acompanhando o caso por meio de sua assessoria jurídica.