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Homem estupra mulher doente e escreve seu nome de canivete na barriga dela

A delegada Nicole Perim Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Vespasiano, presidiu o inquérito - (crédito: PCMG/Divulgação)

Além do abuso, suspeito escreveu o próprio nome na barriga da vítima usando um canivete.

Segundo informações dos policiais que investigaram o caso, além de praticar o abuso sexual, o suspeito escreveu o próprio nome na barriga da vítima com um canivete e introduziu um objeto contendo droga na vagina da vítima.


Segundo a delegada Nicole Perim Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Vespasiano, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na última quinta-feira, 10 dias depois de a polícia tomar conhecimento.


O abuso ocorreu em 30 de setembro, quando o homem entrou na casa da ex-namorada, por volta de 22h30. “A vítima estava na cozinha, e o filho dela, de 2 anos, dormindo no quarto. O suspeito tampou a boca da mulher, levou-a para o quarto e manteve relação sexual com ela. Após, ele escreveu o próprio nome na barriga da vítima, falando que era para ela não se esquecer dele jamais.”


Nicole Perim disse ainda que o suspeito teria ameaçado a mulher e o filho, caso acionasse a polícia. “Então, a vítima não buscou ajuda. No dia seguinte, ela tentou extrair o objeto contendo a droga que ele havia introduzido em sua vagina, tirando parte de uma bucha de maconha, mas não conseguiu retirar tudo. Apenas dois dias depois, ela procurou uma vizinha, a quem contou o que havia acontecido e ela acionou a Assistência Social.”


A delegada explica que na segunda-feira seguinte, a vítima foi encaminhada ao hospital e recebeu os cuidados médicos, sendo constatado o abuso sexual. “A vítima relatou que teve relacionamento amoroso com o suspeito e só nos forneceu o primeiro nome do autor e suas características físicas. A partir daí, os investigadores da Deam conseguiram identificar o suspeito. Levado para uma identificação, a vítima confirmou que aquele era o infrator e representamos pela prisão preventiva.”


Ao ser interrogado, segundo a delegada, o homem negou os fatos, mas alegou que faz uso de álcool e drogas todos os dias após o trabalho. “Ele disse que ‘fica muito doido’, e, às vezes, tem amnésia; e que por isso, poderia sim ter cometido algum ato sexual com a vítima. Mas ele se recusou a fornecer material genético para compatibilidade de DNA.”


 


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