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G20 apoia imposto mínimo global e envio de vacinas para países pobres

A criação de um imposto mínimo global, com o objetivo de impedir que grandes empresas escondam lucros em paraísos fiscais, recebeu o apoio de todos os líderes que integram o G20 – organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais de 19 países e da União Europeia e detém 80% da economia mundial – inclusive do Brasil, durante a primeira reunião neste sábado 30, em Roma na Itália. O acordo, que compreenderá 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, deve ser concluído e anunciado no domingo 31, pode passar a valer a partir de 2023.



A criação de um imposto mínimo global, com o objetivo de impedir que grandes empresas escondam lucros em paraísos fiscais, recebeu o apoio de todos os líderes que integram o G20 – organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais de 19 países e da União Europeia e detém 80% da economia mundial – inclusive do Brasil, durante a primeira reunião neste sábado 30, em Roma na Itália. O acordo, que compreenderá 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, deve ser concluído e anunciado no domingo 31, pode passar a valer a partir de 2023.
Os debates sobre a criação do imposto de 15% sobre os lucros das grandes corporações que tenham receita superior a 750 milhões de euros (cerca de R$ 5 bilhões) iniciaram há quatro anos e se intensificaram após a eleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. “Mais do que apenas um acordo tributário, é a diplomacia remodelando a nossa economia global e ajudando nosso povo”, escreveu no Twitter. Com o acordo, estima-se arrecadar até US$ 150 bilhões, o que equivale a aproximadamente R$ 845 bilhões por ano.
Além da economia, a saúde também foi outro ponto importante da agenda na Itália. No início do encontro, Mario Draghi, primeiro ministro italiano declarou que os governos precisam trabalhar juntos para enfrentar os imensos desafios que os povos enfrentam, em especial com a pandemia da Covid-19. “Não é uma opção seguir sozinho com a pandemia, as mudanças climáticas e a tributação justa e equitativa”, disse. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro também destacou a economia e saúde em seu discurso. “O Brasil se comprometeu com um programa extensivo e eficiente de vacinação, em paralelo a uma agenda de auxílio emergencial e preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis”, disse ele, ressaltando o avanço da vacinação, mesmo ele próprio não estando vacinado.
Falando em vacina, os países do G20 também concordaram neste sábado em enviar mais imunizantes contra a Covid-19 para os países mais pobres, no intuito de atingir 70% da população vacinada até 2022. De acordo com o presidente chinês Xi Jinping, a China já forneceu mais de 1,6 bilhão de doses de vacinas para mais de 100 países e organizações internacionais e afirmou que vai fornecer mais 2 bilhões de doses em produção conjunta com mais 16 países. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aproveitou para pedir que os países do G20 acelerem o processo de reconhecimento das vacinas contra a Covid-19 – referindo-se a Sputinik V – e apelou à Organização Mundial da Saúde (OMS) para que seja aas decisões sobre a aprovação dos imunizantes seja mais rápida.

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