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Entenda o que é a COP26, conferência da ONU para evitar ‘catástrofe climática’

Negociações climáticas internacionais na Escócia, em novembro, acontecerão em momento crucial para garantir compromisso das nações com metas de redução de emissões.


As negociações climáticas internacionais da COP26 em Glasgow, na Escócia, em novembro não poderiam acontecer em um momento mais crucial.
Um relatório publicado pela ONU em agosto mostrou que o mundo está aquecendo mais rápido do que os cientistas pensavam, e que reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos metade desta década é crucial para evitar os impactos mais catastróficos da crise climática.
Incêndios florestais e inundações mortais em muitas partes do mundo no ano passado deixaram poucas dúvidas de que a mudança climática está aqui agora e está afetando todos os cantos da Terra.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou aos líderes mundiais na terça-feira (21), alertando que a humanidade estava a caminho de uma “catástrofe” climática. Mas há sinais de esperança.
Ao lado de “Covid-19”, “clima” foi a palavra da moda na Assembleia-Geral da ONU em Nova York, e tanto os Estados Unidos quanto a China anunciaram novos compromissos para enfrentar a crise, sugerindo que os dois maiores emissores de gases do mundo podem estar dispostos a cooperar e assumir ações mais ousadas.
Aqui está tudo o que você precisa saber sobre a importante conferência climática da ONU em novembro e o que os líderes mundiais esperam alcançar.


O que é a COP26?

A COP é a abreviatura de Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que é um evento que acontece anualmente, mas foi adiado no ano passado por causa da pandemia.
Os líderes mundiais comparecem, mas muitas das discussões acontecem entre ministros e outras autoridades de alto nível que trabalham com questões climáticas. O 26 significa que esta é a 26ª reunião do grupo.
As conferências são eventos massivos com muitas reuniões paralelas que atraem pessoas do setor empresarial, empresas de combustíveis fósseis, ativistas do clima e outros grupos com interesse na crise climática.
Alguns deles são bem-sucedidos – o Acordo de Paris foi firmado durante a COP21, por exemplo – e alguns são dolorosamente improdutivos.
Mais de 190 países assinaram o Acordo de Paris após a reunião da COP21, em 2015, para limitar o aumento das temperaturas globais abaixo de 2 graus Celsius dos níveis pré-industriais, mas de preferência para 1,5 graus.
Meio grau pode não parecer uma grande diferença, mas os cientistas dizem que qualquer aquecimento adicional além de 1,5 grau irá desencadear eventos extremos climáticos mais intensos e frequentes.
Por exemplo, limitar o aquecimento a 1,5 graus em vez de 2 graus pode resultar em cerca de 420 milhões de pessoas a menos sendo expostas a ondas de calor extremas, de acordo com a ONU.
Os cientistas vêem 2 graus como um limite crítico onde o clima extremo transformaria algumas das áreas mais densamente povoadas do mundo em desertos inabitáveis ​​ou as inundaria com água do mar.


 
 
 

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