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Avó de criação é presa suspeita de facilitar que ex-pastor estuprasse neta de 12 anos em cidade no interior do AC

Estupros teriam ocorrido, de acordo com a polícia, por pelo menos um ano, na cidade de Acrelândia. Prisões aconteceram na sexta-feira (29). Além do ex-religioso, que tinha um relacionamento com a avó, também foi preso o cunhado da mulher.
Um ex-pastor e mais duas pessoas foram presas, na última sexta-feira (29), na cidade de Acrelândia, no interior do Acre, pelo estupro de uma menina de 12 anos. Os estupros ocorriam, de acordo com a polícia, há pelo menos um ano, desde agosto do ano passado.
Conforme explicou o delegado Dione dos Anjos, que investiga o caso, a menina foi estuprada pelo ex-pastor e pelo cunhado da avó de criação que também foi presa suspeita de facilitar o crime.
“Uma criança de 12 anos abandonada pela mãe e criada pelo avô e pela esposa dele. Depois o avô separou da mulher e como a menina era criada desde pequena pela investigada, preferiu ficar com ela porque já tinha mais afinidade. A ‘vodrasta’ tinha um relacionamento com um pastor da cidade, que na época do caso era pastor e acabou molestando”, disse o delegado.
A suspeita é que a avó de criação tenha facilitado o estupro por parte do ex-pastor. Depois disso, o delegado contou que a menina disse para o cunhado da mãe adotiva que, ao invés de ajudar, acabou usando a informação para chantageá-la e também a estuprou.
“Recentemente, ela foi morar com a mãe biológica e o homem que tinha usado de chantagem para estuprar a menina tentou contato e a mãe acabou descobrindo que ela tinha sido estuprada tanto pelo ex-pastor como pelo jovem”, acrescentou.
Depois disso, foi feita a denúncia e os três foram presos temporariamente. Os dois homens pela suspeita do estupro e a avó de criação por suspeita de facilitar o crime. A menina passou por exame que comprovou os abusos.
O delegado disse ainda que o ex-pastor negou que tenha abusado da menina. Já o outro teria confessado apenas parcialmente.
“Eles perverteram a menina e acredito que violentaram a menina várias vezes. Já foram ouvidos e só foi confirmado parcialmente, o pastor negou”, concluiu.


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