Após quase 20 dias do manifesto onde os aprovados no concurso do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal reivindicm que o governador Gladson Cameli cumprisse com sua promessa de convocá-los, os manifestantes prometem fechar a rua da Procuradoria Geral do Estado (PGE) caso não tenham uma resposta ainda esta semana.
De acordo com o presidente da comissão dos aprovados do Idaf, Helenardson Vasconcelos da Cunha, a última movimentação do processo foi dia 8 de outubro e há um descaso e omissão por parte dos órgãos públicos com relação ao certame.
“Tivemos a reunião em agosto com Governador Gladson Cameli e, desde então, não obtivemos sucesso quanto a nossa convocação. Ele deu um prazo de 15 dias, que foi alterado para 30, e o resultado da convocação sairia após esse prazo dado por ele na reunião, junto ao procurador. A partir desse momento, ficou aquela ansiedade e espera pela convocação para que, pelo menos, um mínimo do pessoal fosse contratado. A parte burocrática que ficou era que eles iam fazer o levantamento das secretarias para saber o quantitativo de vacâncias”, diz cunha.
Ainda segundo o presidente da comissão, até agora nada foi feito e na última sexta-feira, 22, eles foram mais uma vez na PGE e ficou decidido que só faltava o processo ser visto pelo procurador, assinar e dar como legal a convocação.
“A Procuradoria Geral do Estado não se manifesta sobre um documento tão simples. Está tudo analisado, documentado e ela só enrola sobre o nosso concurso. Estamos angustiados, pois são pais e mães de família, mais de 740 aprovados, entre técnicos agrônomos, veterinários, florestais e agrícolas para todo estado. A PGE trata gente que forma amiga, mas quando saímos de lá parece que tudo que é falado some, se distorce, fica um vazio. Queríamos humildemente uma resposta da procuradoria sobre análise dos documentos contratação, pois só falta isso. Estamos no limite”, finaliza Cunha.
Procurado, o secretário da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Ricardo Brandão, respondeu que o processo está sob análise da PGE quanto ao amparo para fins de convocação decorrente da extrapolação do limite prudencial com gasto de pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em paralelo, o IDAF com apoio da SEPLAG está concluindo o processo de comprovação das vacâncias nos termos exigidos pelos órgãos de controle.