O Acre registrou oito mortes violentas no mês de setembro deste ano, segundo dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública Estadual (Sejusp) repassados ao g1.
O levantamento computou o número de homicídios dolosos e feminicídios registrados durante o mês nas cidades acreanas. Em setembro, não houve mortes por latrocínio, lesão corporal seguida de morte e nem por ação policial.
O número de mortes violentas no mês passado foi 55% menor que em agosto, quando foram registrados 18 casos e 74,2% menor que setembro de 2020, quando foram contabilizadas 31 mortes.
Do total de casos no mês passado, sete foram vítimas de homicídio doloso e uma de feminicídio. De janeiro até setembro, o estado registrou um total de 158 mortes violentas. Apesar de alto, o número é 26,5% menor que o registrado no mesmo período no ano passado, quando foram contabilizados 215 casos.
Um dos casos registrados em setembro foi o de Kátia da Cruz Bernardo, de 29 anos, assassinada cruelmente pelo marido a golpes de terçado e arrastada de dentro de casa até a rua, no dia 15, em Cruzeiro do Sul.
Segundo a polícia, Marcos de Lima Nicácio, de 41 anos, matou a mulher na frente dos filhos do casal. Ele foi preso, confessou o crime e afirmou que foi motivado por ciúmes.
Outro caso foi o de um homem identificado como Uylque Matreiro Ipolito, de 39 anos, morto a golpes de faca no dia 24 do mês passado. Na época, a polícia informou que a vítima e um homem estavam consumindo bebida alcoólica em frente de uma casa quando houve um desentendimento. O suspeito seria um presidiário que usa tornozeleira eletrônica.
Dados de 2021
A Segurança Pública fez uma revisão nos dados repassados mensalmente ao g1 para o projeto “Monitor da Violência” e, com isso, houve a alteração nos números de mortes violentas em alguns meses de 2021. Como por exemplo, agosto que anteriormente tinha sido repassado um total de 17 mortes violentas e, com a atualização, passou para 18 casos.
O mês de fevereiro que estava com 17 casos também passou para 18 mortes. Em abril também aumentou um caso em relação ao que a Segurança tinha repassado anteriormente, saindo de 18 para 19 mortes. Os meses de maio e junho saíram de 19 e 21 casos para 18 e 20.