A pedido do Iapen, Ministério Público Federal visita o Complexo Penitenciário de Rio Branco
A pedido do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), o procurador da república Lucas Dias Costa esteve em visita no Complexo Penitenciário de Rio Branco na manhã desta terça-feira, 19. Objetivo foi avaliar os avanços no sistema de distribuição de água para os presos.
Procurador esteve nas unidades masculinas e feminina de Rio Branco. Foto: Elenilson Oliveira/Iapen
Na ocasião, o presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, expôs ao procurador sobre como tem sido trabalhada a distribuição da água no Complexo. “O fornecimento é feito duas vezes por dia (manhã e tarde), sendo que, nas celas, a água é acondicionada em recipientes com capacidade de 100 litros, que variam de um a quatro baldes a depender da quantidade de presos na cela”, explicou o presidente.
Também destacou que a distribuição de água no presídio ocorre de forma semelhante a feita para a população da cidade de Rio Branco. No entanto, isso ocorre com frequência maior, uma vez que a população geral recebe água, rotineiramente, a cada dois dias, o que difere dos detentos do Complexo Penitenciário que recebem água duas vezes por dia.
O presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, explicou como funciona o sistema de distribuição de água para consumo oral. Foto: Elenilson Oliveira
Também foi apresentado ao procurador o sistema de água para uso oral que é disponibilizado de forma ininterrupta. O líquido oferecido pelo Departamento de Água e Saneamento (Depasa) passa por processo de filtragem e segue para o consumo dos presos. Semanalmente é realizada limpeza dos filtros que são trocados a cada seis meses ou quando necessário.
O convite foi feito para mostrar as evoluções desde 2020 até o momento no que tange as questões voltadas à água nas unidades de Rio Branco. “Queremos mostrar a transparência e o zelo no serviço público, bem como as ações do Iapen que buscam preservar a dignidade da pessoa humana”, afirmou Arlenilson Cunha.
No presídio feminino, o procurador avaliou o acondicionamento e resfriamento da água entregue para o consumo oral das presas. Foto: Elenilson Oliveira
Ele também apresentou detalhes da estrutura do presídio como a alimentação e estrutura física dos pavilhões.