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Unidades de saúde do Acre voltam a ter vigilantes armados após rescisão de contrato

Sesacre firmou contrato com outra empresa de vigilância. Vigilância armada está voltando gradativamente para as unidades de saúde.
Após a rescisão de contrato e a demissão de 180 vigilantes em julho desse ano, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) contratou outra empresa de vigilância e a segurança armada nas unidades hospitalares do estado está voltando gradativamente. A informação foi confirmada ao G1 pela diretoria de Administração da Sesacre e pelo Sindicato dos Vigilantes do Acre.
Em julho, a empresa Protege demitiu 180 trabalhadores após rescindir um contrato com o governo por falta de pagamento da Sesacre. A dívida com a empresa seria de pelo menos R$ 5 milhões. No dia 24 de julho, a Sesacre assinou um aditivo de contratação no valor de R$ 13 milhões com a Empresa Protege para prestação de serviço de vigilância.
O aditivo de contrato é para serviços prestados aos sábados, domingos e feriados e sob demanda por hora. Já no dia 20 de agosto, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) ingressou com uma ação civil pública, em caráter liminar, no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região pedindo mais segurança nas unidades de saúde do estado.
O sindicato pediu que o governo adote medidas de redução dos riscos no trabalho dos profissionais médicos que atuam nos hospitais.
Em algumas unidades, como na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, os vigilantes já voltaram a trabalhar. “Contrataram outra empresa, alguns que foram demitidos e outros não. Fizeram uma nova licitação e o compromisso é de que até o dia 15 tenha regularizado em todas as unidades”, disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Nonato Santos.
Em nota, enviada nesta quarta-feira (8), a Sesacre afirmou que ia se reunir com a empresa para passar o cronograma de implantação nas unidades.


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