Os setores da indústria e construção empregam pelo menos 50 mil pessoas no Acre somando os dois setores juntos. Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta semana.
De forma separada, a indústria em geral emprega 26 mil pessoas e a construção outras 24 mil, conforme os dados. Com esse número, o estado apresentou um crescimento em relação ao semestre anterior.
No período de janeiro a março, o setor empregou 38 mil pessoas, com 19 mil postos em cada um. O crescimento foi de 7% e 5% na indústria e construção respectivamente.
Conforme os dados, o maior número de pessoas ocupadas no estado está no setor público, com 82 mil pessoas, seguido do Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas que emprega 57 mil pessoas, e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura com 48 mil.
No Brasil, a construção foi o segmento com maior crescimento da ocupação, com 1 milhão de novos trabalhadores.
população desocupada no Acre chegou a 62 mil pessoas entre abril e junho de 2021, conforme os dados do Pnad — Foto: Reprodução/RPC
Desemprego no Acre
A população desocupada no Acre chegou a 62 mil pessoas entre abril e junho de 2021, conforme os dados do Pnad.
A taxa de desocupação no estado foi de 15,9% e manteve uma estabilidade em relação ao trimestre anterior que apresentou taxa de 16,8%, entre janeiro e março deste ano. E teve alta de 1,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%).
Os dados deixaram o estado com a oitava maior taxa de desemprego do país, ficando atrás apenas dos estados de Pernambuco (21,1%); Bahia (19,7%); Sergipe (19,1%); Alagoas (18,8%); Maranhão (17,2%); Amapá (16,4%); Rio Grande do Norte (16,4%).
A taxa média de desocupação no Acre é maior do que a registrada no Brasil, que alcança 14,1%, que corresponde a 14,4 milhões de pessoas desempregadas.
Pessoas subutilizadas
O contingente de pessoas subutilizadas no Acre chegou a 173 mil, mas conforme os dados, também ficou estável frente ao trimestre anterior (171 mil pessoas) e cresceu 29,7% (39 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2020.
O contingente classificado pelo IBGE como trabalhadores subutilizados reúne, além dos desempregados, os desalentados, aqueles que estão subocupados (trabalham menos de 40 horas semanais), e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.
Ainda conforme os dados, o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada chegou a 63,1% no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), já em relação ao número, verificou-se 65 mil pessoas, com queda de 7,2% (5 mil pessoas) frente ao trimestre anterior.