Informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do estado em nota.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) confirmou em nota, nesta sexta-feira (10), que o Acre tem seis casos confirmados da variante Delta.Segundo a secretaria, foram recebidos os resultados dos 15 casos que estavam sob suspeita. O resultados são das 15 amostras enviadas ao Instituto Evandro Chagas, com sede em Belém (PA) ainda em agosto.
Dos seis casos, dois são de pessoas que chegaram do Rio Janeiro e estavam em visita ao estado. Os demais são moradores de Rio Branco.
O governo informou ainda que o sistema de Saúde Pública do Estado está devidamente estruturado para atender todos os pacientes que deem entrada nas unidades com sintomas de Covid-19.
Investigação
Em agosto deste ano, após confirmar ainternação de um idoso de 84 anos,com suspeita da variante Delta do coronavírus, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) confirmou mais amostras sugestivas para a variante.
O paciente na época foi internado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) com suspeita da variante na semana passada, após testar positivo por exame de RT-PCR para Covid-19. Ele havia recém-chegado do Rio de Janeiro e está internado com sintomas de febre, tosse seca, hipóxia, dor torácica e dispneia, e encontra-se em isolamento.
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Variante Delta
Detectada na Índia em outubro de 2020, a variante Delta do coronavírus chegou a pelo menos 96 países. Em alguns deles, passou a ser dominante, como no caso de Singapura, Reino Unido e Portugal.
Dados preliminares apontam que ela émais transmissível do que outras variantes, gera maior risco de hospitalização e de reinfecção e gera um quadro de sintomas um pouco diferente (mais dor de cabeça e menos tosse, por exemplo).
Testes
No início de agosto, o Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) recebeu 400 testes para fazer a investigação dos casos suspeitos da variante delta. Até a data o estado acreano ainda não tinha casos suspeitos.
Ao receber um caso suspeito, as equipes vão submeter a análise com os kits e, em caso positivo, essa amostra será enviada para o Instituto Evandro Chagas em Belém (PA) ou um instituto de tecnologia do Rio de Janeiro para o sequenciamento genético.
Apenas essas duas unidades, que são referências para análise das amostras dos laboratórios do estado, podem confirmar se o caso é mesmo da cepa.