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Saerb quase falido, rede estourada e arrecadação zero: o enorme desafio de Bocalom pra garantir água a todos

Em reunião na sede da prefeitura, o prefeito Tião Bocalom declarou que os recursos necessários para o funcionamento inicial do Saerb para manter o abastecimento de água da cidade estão garantidos. Serão repassados R$ 25 milhões para locação de imóvel, contratação de técnicos, compra de equipamentos e melhorar a parte http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa.
No encontro que aconteceu no gabinete do prefeito, Tião Bocalom logo quis saber como estão os preparativos para receber o serviço de abastecimento de água da capital. Depois de dois adiamentos, o período marcado para a reversão será o dia 1 de janeiro de 2022. A partir dessa data, a prefeitura será a responsável pela distribuição de água nas residências e o comércio da cidade.
Segundo a diretora-presidente do Saerb, Fabiana Souza, o sistema atual tem diversas falhas e para garantir o funcionamento básico a prefeitura precisa de recurso. A direção do Depasa que gerencia o sistema não sabe onde passa todo a rede. Tem as constantes reclamações da falta de água, principalmente na região mais alta da cidade. Na parte de arrecadação, o Depasa praticamente deixou de funcionar, e onde tem hidrômetro, 50% consumidores pagam as contas que geralmente são pequenos valores e não indicam o verdadeiro consumo.
“As bombas e a rede em geral são antigas. Se hoje aumentarmos a vazão, corremos o risco de estourar os canos e multiplicar os vazamentos na rede”, disse Souza.
A atual diretora da saerb disse que se assustou quando começou o levantamento e viu que o sistema estava praticamente falido. “O Saerb vai precisar de muito dinheiro para montar uma estrutura http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa e técnica, além de novos equipamentos”, lembrou.
Fora todos esses problemas ainda tem um risco de desabamento da estação de captação de água para a estação e tratamento II, responsável por 70% do abastecimento da capital.
O prefeito Tião Bocalom disse que os R$ 25 milhões para o pontapé inicial dos trabalhos estão garantidos. Mas a ideia é modernizar o sistema, e, para isso, a prefeitura já pensa em buscar empréstimo que alcançaria também a rede de esgoto.


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