Funcionários de parques nacionais disseram à BBC que este foi o primeiro ataque do tipo que se tem notícia na mundialmente famosa Boulders Beach, que atrai cerca de 60 mil visitantes por ano.
“Em geral, os pinguins e as abelhas coexistem”, explica Alison Kock, bióloga marinha da agência de parques nacionais da África do Sul (SANParks). “Abelhas não picam a menos que sejam provocadas. Estamos trabalhando com a suposição de que um ninho ou colmeia na área foi perturbado e fez com que uma massa de abelhas fugisse do ninho, virasse um enxame e se tornassem agressivas.”
Segundo essa explicação, “infelizmente as abelhas encontraram um grupo de pinguins em seu caminho de voo.”
Várias abelhas mortas foram encontradas no local, e autópsias apontaram que os animais foram picados ao redor dos olhos.
Um pinguim morto também foi encontrado há poucos dias na cidade vizinha Fish Hoek. Ele também havia sofrido várias picadas de abelha, de acordo com o SANParks.
“Esta é uma ocorrência muito rara. Não esperamos que aconteça com frequência. Foi um acaso”, afirma o veterinário David Roberts, da Fundação para a Conservação das Aves Costeiras da África Austral, em entrevista à agência de notícias AFP.
De todo modo, autoridades sul-africanas disseram em comunicado que ainda estão conduzindo testes de toxicidade e de doenças nas aves para chegar a conclusões definitivas sobre o caso. Afirmam, ainda, que a situação está sendo monitorada de perto.
Conhecidos pelo tamanho diminuto, os pinguins africanos vivem na costa e nas ilhas da África do Sul e da Namíbia, embora alguns tenham sido vistos no extremo norte do Gabão.
Suas populações estão diminuindo rapidamente, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. Acredita-se que a escassez de alimentos causada pela pesca comercial e a chamada “flutuação ambiental” sejam as principais causas.
As abelhas do Cabo também fazem parte do ecossistema local, que possui várias áreas de conservação.
A prefeitura da capital fluminense liberou a realização de uma festa privada em um hotel para 500 convidados e dois eventos com público de até 5 mil pessoas a serem realizados em outubro. Os presentes terão um protocolo a seguir e todos devem estar testados para Covid-19 e com a vacinação em dia.
“A população em geral ainda tem que usar máscara e manter distanciamento, mas nesses eventos as pessoas estarão devidamente testadas e vacinadas, não haverá necessidade de usar máscara”, disse o secretário de Saúde da cidade, Daniel Soranz.
A prefeitura já vem liberando aos poucos a presença de público em estádios de futebol, e considera que os eventos servem de teste para a flexibilização das restrições impostas devido à pandemia.
Na cidade, apenas boates, danceterias e salões de dança ainda não foram liberados para voltar a funcionar, o deve ocorrer em breve, segundo o secretário.
“Já estamos vivendo o novo normal”, afirmou Soranz.
Questionado sobre um lei federal aprovada pela Câmara no ano passado que trata sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados, o secretário disse que, no entendimento da prefeitura, “não há limitação” para os eventos de outubro.
Depois de enfrentar uma alta de casos em agosto devido ao avanço da variante Delta, o Rio atingiu nessa quinta-feira a menor taxa de ocupação de leitos hospitalares na pandemia, com cerca de 53% de ocupação e pouco mais de 500 pessoas internadas. No auge da pandemia, a capital chegou a ter cerca de 1.400 internados
Segundo dados da prefeitura, 99% dos adultos que moram na cidade já se vacinaram com a primeira dose contra a Covid, e 66%completaram o ciclo vacinal. No momento, a cidade está vacinando adolescentes de 13 anos e aplicando dose de reforço em idosos e pessoas imunossuprimidas, além da segunda dose nos adultos que ainda não completaram o ciclo.
“Estas liberações passam um recado de que está tudo bem, m ainda não podemos baixar a guarda”, disse a especialista em gestão de saúde Chrystina Barros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“A abertura é inevitável, mas sempre existem riscos”, acrescentou.