Rio Branco é a segunda capital do Brasil mais cara para se viver, diz IBGE

A inflação acumulada de Rio Branco segue entre as quatro mais altas do país em 2021. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na capital do Acre foi de 0,54% em agosto, taxa que é menor que a de julho, mas no acumulado de janeiro a agosto o saldo inflacionário é de 6,50%.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE. O IPCA de Rio Branco é um dos menores entre as capitais em agosto, ou seja, um dos lugares onde os preços dos gêneros e serviços de primeira necessidade menos subiram foi na capital acreana.
Mas o consumidor carrega um acumulado inflacionário pesado em 2021. Em doze meses, a inflação de Rio Branco é de 11,97%, marca que só perde para a de Curitiba (PR), que tem acumulado de 12,08% em um ano.
No país, o IPCA de agosto foi de 0,87%, a maior variação para um mês de agosto desde 2000 (1,31%), embora 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de 0,96% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 5,67% e, nos últimos 12 meses, de 9,68%, acima dos 8,99% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2020, a variação mensal foi de 0,24%.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em agosto. A maior variação (1,46%) e o maior impacto (0,31 ponto percentual) vieram dos Transportes. A segunda maior contribuição (0,29 p.p) veio de Alimentação e bebidas (1,39%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,60%). Na sequência, veio Habitação (0,68% e 0,11 p.p.), cujo resultado ficou abaixo do registrado em julho (3,10%). Os demais grupos ficaram entre o -0,04% de Saúde e cuidados pessoais e o 1,02% de Vestuário.
O resultado dos Transportes (1,46%) foi influenciado pela alta dos combustíveis (2,96%), acima da registrada no mês anterior (1,24%). A gasolina subiu 2,80% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,17 p.p.). Os demais combustíveis também subiram: etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%).
Já Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,49% em agosto, 0,12% abaixo do resultado de julho (0,61%).
Os produtos alimentícios subiram 1,29% em agosto, ficando acima do resultado de julho (0,66%). Já os não alimentícios tiveram alta de 0,75%, enquanto em julho haviam registrado 1,13%.


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