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RANKING INÉDITO DA ONU SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COLOCA RIO BRANCO NA 15ª POSIÇÃO DENTRE AS CAPITAIS BRASILEIRAS

Índice mostra que todas as capitais ainda têm baixa pontuação média em muitos dos ODS da Agenda 2030
Estudo elaborado com base no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) coloca Rio Branco na 15ª posição entre as 26 capitais estaduais, o que mostra que a capital de Acre ainda tem grandes desafios a superar para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030, estando distante das metas estabelecidas em onze dos 17 ODS.
No ranking geral do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), que computou e analisou os dados de 770 municípios de todo o país, Rio Branco encontra-se na 420ª posição, com pontuação média de 53,56 considerando todos os objetivos a serem atingidos. Quanto mais próximo de 100, mais perto de alcançar as metas preconizadas pela ONU.
A cidade registra sete ODS assinalados na cor vermelha, nível mais baixo do índice, sendo que os objetivos situados no patamar inferior da tabela estão os de número 2 – Fome zero e agricultura sustentável (49,8 pontos), 3 – Saúde e bem-estar (49,7 pontos), 4 – Educação de qualidade (50,5 pontos), 5 – Igualdade de Gênero (31,4 pontos), 6 – Água Limpa e Saneamento ( 54,2 pontos), 10 – Redução das Desigualdades (33,1 pontos) e 16 – Paz, Justiça e Instituições eficazes ( 24,2 pontos) sendo que alguns desses pontos são desafios compartilhados por prefeitos e gestores públicos de todo o país.
Por outro lado, o índice mostra que Rio Branco está muito próxima de alcançar plenamente o ODS 7 – Energia Limpa e Acessível (97,2 pontos) e o ODS 9 – Consumo e Produção Responsáveis (62,2 pontos).
Sobre o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades
Lançado recentemente (no dia 23/3), o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) é um estudo inédito desenvolvido pelo Programa Cidades Sustentáveis (PCS), em parceria com a Sustainable Development Solutions Network (SDSN), uma iniciativa da ONU para monitorar os ODS em seus países-membros.
A iniciativa conta com o apoio do Projeto CITinova e consiste em um extenso trabalho de seleção, coleta e sistematização de dados de 770 municípios brasileiros, incluindo as capitais estaduais, além de cidades de todas as regiões metropolitanas e biomas do país. Ao todo, foram utilizados 88 indicadores de gestão relacionados aos diversos temas abordados pelos 17 ODS. O levantamento dos dados foi realizado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
Embora as cidades ainda tenham quase dez anos para avançar na Agenda 2030, o estudo mostra que a maioria dos municípios está muito distante de cumprir as metas estabelecidas em 2015.
O objetivo mais desafiador é o 3 – Saúde e Bem-Estar, justamente o que apresenta uma relação direta com a pandemia em sua meta 3.d, que preconiza: reforçar a capacidade de todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, para o alerta precoce, redução de riscos e gerenciamento de riscos nacionais e globais de saúde.
Neste ODS, 756 das 770 cidades estão no pior quartil do sistema de classificação e as outras 14, no segundo pior. Nenhuma cidade está nas duas melhores faixas da escala, que significam que o objetivo foi atingido (no caso do melhor quartil) ou que há alguns desafios para atingi-lo (no caso do segundo melhor). Importante destacar que os dados e indicadores do índice não levam em consideração os efeitos da pandemia, uma vez que se referem a períodos anteriores à disseminação do novo coronavírus.


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