Peruano ex-dono do Quiosque da Bruna tem habeas corpus negado

A defesa de Julio Navarrete Quispe alegou no habeas corpus que a decisão que decretou a prisão preventiva encontra-se desprovida de fundamentação. Para a advogada, não há provas que justifiquem que o peruano seja um risco para a garantia da ordem pública, pois não integra qualquer organização criminosa. O recurso foi julgado pela Câmara Criminal do Tribunal do Justiça.
A relatora, Denise Castelo Bonfim, disse que não se vislumbra qualquer ilegalidade na decisão que decretou a prisão preventiva. A magistrada relatou também que o nome de Julio Navarrete, ex-dono do quiosque da Bruna, consta na relação de membros de uma organização criminosa, extraída do aparelho celular de uma liderança presa em Cruzeiro do Sul. Na organização criminosa, o peruano seria conhecido pela alcunha de Miquelângelo.
O voto da relatora foi acompanhado pelos demais membros da Câmara Criminal.
Júlio Navarrete, foi preso no dia 30 de março deste ano durante a operação Êxodo, deflagrada pelo GAECO e Polícia Militar. A ação teve como foco prender membros de uma organização criminosa que extorquia comerciantes e camelôs no centro da cidade.
Consta na investigação que as vítimas eram obrigadas a pagar uma mensalidade para evitar que os comércios fossem alvos roubos, furtos e até de incêndios.


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