Jimmy Hoffmeyer está processando o grupo escolar, um bibliotecário e o assistente de um professor no Michigan por ofensa à integridade física e agressão.
Fez ainda acusações de discriminação racial, intimidação étnica e inflição intencional de sofrimento emocional, acrescentando que os direitos constitucionais da filha foram violados, refere a Associated Press, que cita o site MLive.com.
O conselho escolar local descreveu as alegações como “infundadas” e disse que se “defenderia agressivamente” em tribunal.
Segundo o homem, a filha Jurnee, que é birracial, chegou em casa vinda da Ganiard Elementary School, em Mount Pleasant, em março deste ano com grande parte do cabelo de um lado da cabeça cortado. Segundo a menina terá sido um colega que fez o corte durante o transporte escolar.
Jimmy fez uma reclamação junto do diretor da escola e levou a filha num cabeleireiro para tornar os comprimentos diferentes menos óbvios.
Dois dias depois do incidente no ônibus, Jurnee voltou da escola com o cabelo cortado do outro lado também. Ao questionar a filha sobre o que teria ocorrido, desta vez Jurnee disse ter sido a professora que lhe cortou o cabelo.
Funcionários, alunos e famílias foram questionados durante uma investigação independente onde foram revistos vídeos e fotografias, bem como publicações nas redes sociais. Mas o homem alega que nem ele nem a sua filha, que agora frequenta outra escola, foram ouvidos.
A ação judicial alega que o agrupamento escolar “falhou em treinar, monitorar, gerir, disciplinar e supervisionar adequadamente os seus funcionários, e sabia ou deveria saber que os funcionários se envolveriam no tipo de comportamento denunciado devido a treino, costumes, procedimentos, políticas impróprios e falta de disciplina”.
A opinião pública ficou ao lado da família e os norte-americanos vem fazendo duras críticas contra a escola.