Quer dizer que o idoso descontrolado que, insano, mostrou os dedos médios das mãos, fazendo corar de vergonha seus cabelos brancos e de decepção quem ainda o respeitava, para uma meia dúzia de brasucas que manifestavam contra o governo, ofendendo não só estes brasileiros, mas todos os que sofreram e perderam alguém nessa maldita pandemia, testou positivo para a COVID-19?
Que coisa, né? E isso após espalhar perdigotos pestilentos por todos os lados, claro, porque antes do resultado positivo, inebriado com tanto amor e amizade – mais falsos e fugazes que pum em elevador – que vem recebendo do patrão Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, o novo Pazuello (de estetoscópio) ‘foi para a galera’ com o mito e se aglomerou como nunca, curtindo os minutos da fama infame conquistada, junto aos bolsonaristas de NY.
Não desejo mal nem tampouco bem para este senhor. Não estou nem aí, se irá se recuperar rapidamente ou se passará dias, agonizando em um ventilador mecânico. Também não me importo com sua vida ou uma possível passagem para o quinto dos infernos. Só me interesso pelo que ele faz e, principalmente, pelo que não faz, como o novo ministro-capacho de Bolsonaro. Por mim, como vive dizendo seu ídolo e mestre, se morrer, morreu. Tanto faz, como tanto fez.
Até porque, esse ‘Queirozga’ não merece melhor sorte – e mais consideração – que os mais de 600 mil mortos anônimos por Covid-19, que, com sua política frouxa e leniente com o vírus, contribuiu de alguma maneira para ajudar a ocorrer. Aliás, em sinal do meu mais profundo e sincero sentimento de revolta, registro aqui que lhe envio, em pensamento, meus dois dedos do meio das mãos, em riste, como a lhe dizer: ‘foda-se, ministro!’.