Marmitas com “baratas” são servidas a terceirizados da Educação e empresa alega sabotagem

Uma funcionária da empresa terceirizada News Time, que preferiu não se identificar, temendo represálias, procurou e denunciou à reportagem do ac24horas que os http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistradores vem fornecendo marmitas de péssima qualidade e com ‘baratas’, aos trabalhadores.
De acordo com a denunciante, a alimentação contendo o ‘inseto’ foi disponibilizada aos trabalhadores que prestam serviço de roçagem para a Secretaria de Educação, na última terça-feira, 14 de setembro. “Na hora do almoço eles servem essa comida. Eles chamaram o encarregado e foram pra casa após o incidente. Isso é uma falta de respeito com trabalho, de quem está no sol quente dando seu melhor por essa empresa. Eu fico indignada”, contou.
A funcionária alegou também que os trabalhadores da empresa estão com mais de 2 meses de salário atrasado e que, até o momento, não há nenhum posicionamento dos representantes da empresa. “Além de passarem quase dois meses sem receber, nessa crise você sabe como as coisas estão cada vez mais difíceis. Imagina um pai de família passar quase 2 meses pra receber um salário mínimo”, ressaltou.


O outro lado da história

A reportagem do ac24horas ouviu o representante da empresa News Time, Erisvaldo Moreno Figueiredo, que negou as acusações prestadas pelo denunciante. Segundo ele, o incidente da barata está relacionado a uma suposta sabotagem armada por servidores. “O rapaz que fornece marmita é sincero e de boa índole. Eles colocaram a barata dentro da marmita, não temos como provar, mas, foi sabotagem por parte dos funcionários”, declarou.
Ao tornar conhecimento do inseto dentro da marmita, Erisvaldo disse que providenciou o cancelamento das marmitas. “Na mesma hora cancelamos a marmita e passamos a dar vale alimentação na conta deles quem não tinha, demos em espécie”.
Em relação às reclamações de dois meses de salário atrasado, o proprietário revelou que são improcedentes as informações. “A questão do salário não procede. Alguns funcionários tinham dependência e o governo exige que eles fossem regularizados. Na verdade, só há um mês de atraso referente ao mês de agosto. Nós pagamos sempre no 5° dia útil de cada mês, tá atrasado 13 dias. Inclusive, o fiscal da educação foi lá e explicou a situação”, concluiu dizendo que na próxima semana a pendência salarial pode estar sendo resolvida.


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