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Investigada por agredir babá que pulou de prédio é processada por trabalho análogo à escravidão

Melina Esteves França, a patroa que é investigada por agredir a babá que pulou do terceiro andar de um prédio de Salvador, para fugir dos ataques, foi processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com reportagem do portal de notícias G1, a decisão aconteceu por ela submeter as duas empregadas domésticas à condições de trabalho que são análogas à escravidão.
A ação civil pública contra Melina foi impetrada na quarta-feira (15). O processo pede que a patroa seja condenada a pagar indenização por danos morais coletivos de R$ 300 mil.
Os auditores classificam a conduta da mulher com nove empregadas como “abusiva, escravagista e indiscriminada”. Eles levaram em conta, principalmente, a situação em relação ao cárcere privado. Afinal, ela impedia as mulheres de deixarem o emprego mediante ameaças.
Os procuradores que assinam a ação afirmam que os elementos utilizados por Melina são “abomináveis”. Eles também concluíram que ela pagava às mulheres remuneração bem abaixo do mínimo legal e submetia as empregadas a terror físico e psicológico.


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