A Superintendência do Aeroporto Internacional de Rio Branco está sendo cobrada por falta de acessibilidade no embarque e desembarque de passageiros com deficiência. O Ministério Público Federal (MPF-AC) enviou um ofício solicitando melhorias nas instalações do aeródromo para receber de forma adequada esses passageiros.
No documento, o órgão federal pediu explicação sobre as medidas que devem ser tomadas para resolver os problemas, pediu que seja encaminhado um cronograma da execução das atividades e deu 6 meses para a finalização das melhorias.
Ao g1, a Infraero informou ‘que, até o momento, não recebeu notificação oficial do Ministério Público Federal. Assim que notificada, tomará as providências cabíveis’.
Esse pedido de melhorias é baseado em um relatório circunstanciado elaborado sobre a falta de acessibilidade no aeroporto da capital acreana. A ação é coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).
A procuradoria apura as condições de acessibilidade de passageiros com necessidades de assistência especial no embarque e desembarque em aeroportos do país.
Levantamento apontou que faltam:
- Equipamentos que auxiliem os passageiros no embarque e desembarque;
- Rampas (inclusive para acesso aos aviões);
- Pontes de embarque e desembarque;
- Sinalização tátil para pessoas com deficiência;
- Adequação às normas técnicas dos blocos de piso tátil;
- Fiscalização na parada de veículos;
- Calçadas e vias de acesso precisam de manutenção;
- Número suficiente de assentos reservados para as PCDs;
- Companhias aéreas não têm balcão adaptado para atendimento aos deficientes;
- Não existe fraldário adulto.
O ofício foi assinado pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias.