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Doença da urina preta: estados registram casos de síndrome relacionada ao consumo de peixes

Ao menos Amazonas, Bahia, Ceará e Pará tem casos registrados da Doença de Haff.

Pelo menos quatro estados brasileiros têm registros de casos da Síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta. A doença –que deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares, falta de e insuficiência renal, entre duas a 24 horas após consumir peixes ou crustáceos– teve diagnósticos no Amazonas, na Bahia, no Ceará e no Pará.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo, a arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, o lagostim e o camarão. Como ela é pouco estudada, acredita-se que esses animais possam ter se alimentado de algas com certos tipos de toxinas que, consumidas pelo ser humano, provocam os sintomas. Contudo, a toxina, sem cheiro e sem sabor, surge quando o peixe não é guardado e acondicionado de maneira adequada.


O quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome é conhecida como Doença de Haff.


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