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Desmatamento na Amazônia cai mais de 32% em agosto

O resultado é fruto da atuação integrada entre os ministérios do Meio Ambiente, Defesa, Justiça e Segurança Pública e Ciência, Tecnologia e Inovações, além do Conselho Nacional da Amazônia Legal
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Foto: Gilberto Soares/MMA


O desmatamento na Amazônia sofreu uma queda de 32,45% no mês passado, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (02) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com registros feitos pelo sistema DETER (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), a área desmatada em agosto ficou em 918 km². Em 2020, o mesmo mês contabilizou 1.359 km².


O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, creditou o bom resultado ao Plano Nacional de Combate ao Desmatamento, que inclui a integração entre ministérios e o Conselho Nacional da Amazônia Legal. “Temos trabalhado com a Força Nacional e a Polícia Federal, que nos oferecem todo o apoio para combater o crime organizado”, disse. “Desde que assumi o Ministério, viajo semanalmente à Amazônia para acompanhar de perto as operações de fiscalização.”
Por determinação do presidente Jair Bolsonaro em seu discurso na Cúpula do Clima em abril, o Governo Federal mais que dobrou o orçamento para fiscalização. Antes, eram R$ 228 milhões, agora são R$ 498 milhões. “Iremos investir em inovação e tecnologia, com a compra de equipamentos como câmeras e notebooks”, afirmou o ministro.
Outro ponto de integração encontra-se no aprimoramento do sistema de monitoramento das áreas desmatadas ilegalmente. “Por meio do trabalho feito em parceria entre INPE (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), Censipam (Ministério da Defesa), Cenima (Ministério do Meio Ambiente) e Brasil Mais (Ministério da Justiça), aprimoramos um sistema de seis dias de recorrência com 54 metros de resolução para um dia de recorrência com um metro de resolução. Ou seja, conseguimos atuar em flagrante no local”, finalizou o ministro.
 Ascom MMA
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