Até 17 de setembro, foram 117.962 episódios de um total de 215.519 focos no continente, de acordo com dados do Inpe
Mais da metade dos focos de incêndio na América do Sul em 2021 foram no Brasil, de acordo com dados de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ao todo, o país registrou 117.962 episódios de um total de 215.519 focos no continente (54%) até a última sexta-feira (17).
Com um território de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil responde por 47,7% dos 17,8 milhões de quilômetros quadrados da América do Sul. Os focos de queimada dos outros 12 países do continente totalizam 97.557 – 82,7% do número de episódios em solo brasileiro.
Constam no levantamento do Inpe dados sobre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Depois do Brasil, os três países com mais focos de queimadas são Argentina, Paraguai e Bolívia.
Na Argentina, foram 24.785 eventos neste ano – 0,0089 episódio por km² (o país tem 2.780.000 km² de área). O Paraguai registrou 19.360 eventos (0,047 foco por km² – área do país é de 406.752 km²). Na Bolívia, foram 17.936 episódios (índice de 0,016 foco por km? – 1.099.000 km². No Brasil, esse índice é de 0,013 episódios por km².
Em meio aos registro de queimadas, o Brasil vive a pior crise hídrica em 91 anos. O problema tem impacto direto na produção de energia elétrica e acende o alerta de autoridades e especialistas para o risco de desabastecimento e necessidade de racionamento. O governo lançou medidas para tentar frear o problema, como o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica.
Na Argentina, foram 24.785 eventos neste ano – 0,0089 episódio por km² (o país tem 2.780.000 km² de área). O Paraguai registrou 19.360 eventos (0,047 foco por km² – área do país é de 406.752 km²). Na Bolívia, foram 17.936 episódios (índice de 0,016 foco por km? – 1.099.000 km². No Brasil, esse índice é de 0,013 episódios por km².
Em meio aos registro de queimadas, o Brasil vive a pior crise hídrica em 91 anos. O problema tem impacto direto na produção de energia elétrica e acende o alerta de autoridades e especialistas para o risco de desabastecimento e necessidade de racionamento. O governo lançou medidas para tentar frear o problema, como o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica.