Após onda de furtos e roubos em Cruzeiro do Sul, comerciantes se reúnem com secretário de segurança pública do Acre

O secretário de segurança pública do Acre, coronel Paulo Cesar, afirma que a partir da reunião serão adotadas medidas de combate aos crimes contra o patrimônio que tem assustado comerciantes no centro de Cruzeiro do Sul. Alguns assaltos na região central da cidade e uma onda de arrombamentos nos comércios principalmente na madrugada, vem causando prejuízos e deixando comerciantes com medo de trabalhar.
“Contamos com essa reunião para efetivamente estabelecer uma parceria de aproximação, temos ferramentas a apresentar, principalmente o Centro Integrado de Comando e Controle que será implantado aqui em dezembro, e será fundamental para prevenção de delitos”, relatou o secretário de segurança.
A reunião foi realizada na manhã de quinta-feira com representantes da Polícia Militar, Exército, Corpo de Bombeiros e de entidades do comércio e da indústria.
O presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, Luiz Cunha, disse que a classe já vem pedindo estratégias que possam dar mais tranquilidade para o trabalho no comércio. “Fizemos uma reunião anterior, em que tentamos mobilizar a classe empresarial e a segurança pública da região, no sentido de tomarmos providência para conter essa onda de arrombamentos de assaltos que tem acontecido ao longo do dia, pedimos para as unidades de segurança que monte as estratégias necessárias para que possamos mudar esse quadro rapidamente”, explica.
Segundo a Polícia Militar a maioria dos furtos é praticada por usuários de drogas que também são moradores de rua. A questão social também foi relatada ao prefeito Zequinha Lima que estava presente na reunião. “A questão da segurança é de responsabilidade de todos nós enquanto instituição e quanto cidadão. Nós não podemos discutir a questão da segurança sem envolver todos os entes, o município que pode ajudar muito através da trafegabilidade, iluminação pública e segurança. Mas, a gente precisa tratar a questão da segurança como uma questão social , nós temos em Cruzeiro do Sul cadastrados, cerca de 50 pessoas que moram nas ruas e que ingerem substâncias entorpecentes e precisam ser alcançadas por uma política social”, relata Zequinha Lima.


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